A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
Veja as principais atualidades sobre as atividades da Médicos Sem Fronteiras.
Saiba mais sobre os nossos projetos no terreno e as nossas atividades em todo o mundo.
Assista aos vídeos sobre o trabalho da Médicos Sem Fronteiras em diversos projetos pelo mundo.
Ouça as histórias e as experiências vividas por quem está nas linhas da frente das emergências humanitárias.
O que vemos e registamos sobre o trabalho das nossas equipas e as populações que apoiamos.
Participe nos nossos eventos, online ou presenciais, para apoiar e saber mais sobre o nosso trabalho.
Profissionais portugueses contam as experiências nos diversos projetos da MSF.
Pode ajudar a MSF de várias formas, fazendo donativos, divulgando o trabalho e angariando fundos para a concretização dos projetos.
O seu donativo faz a diferença, ajuda-nos a levar cuidados médicos a quem mais precisa.
Faça a consignação do seu IRS à Médicos Sem Fronteiras e ajude-nos a salvar vidas!
A MSF depende inteiramente de donativos privados para fazer chegar assistência médica-humanitária a quem mais precisa.
Procuramos novas formas de chegar a cada vez mais pessoas, com o objetivo de envolvê-las com a nossa missão.
Faça do seu testamento, um testamento solidário incluindo a Médicos Sem Fronteiras.
A sua empresa pode fazer a diferença. Juntos podemos fazer ainda mais.
Se tem uma multa ou uma contra-ordenação, saiba que pode fazer o pagamento à Médicos Sem Fronteiras Portugal.
O depoimento de uma família afegã que vive há sete meses num acampamento improvisado em Atenas
Safiullah, sua esposa Farahnaz e seus dois filhos estavam dormindo em uma tenda na linha do trem do vilarejo de Idomeni, próximo à fronteira com a Ex-República Iugoslava da Macedônia, quando foram retirados à força pela polícia e mandados de volta para Atenas. “A polícia nos empurrou para dentro do ônibus como se fôssemos animais”, diz Safiullah. “Eles não permitiam que fôssemos a lugar algum e nos acompanhavam até para irmos ao banheiro. Nos trouxeram ao acampamento de Elliniko, e nos disseram que poderíamos retornar quando a fronteira estivesse aberta novamente. ” Quase sete meses depois, Safiullah, que tem 26 anos, ainda vive em uma tenda em Elliniko. Antes, ele era um vendedor de frutas no Afeganistão.
Quando decidiu levar sua mulher e seus dois filhos pequenos (uma menina de 2 anos e um menino de 3) para a Europa, Safiullah não podia imaginar o quanto isso seria difícil. “Viajamos por nove meses. Quando começou a entrar água no nosso bote, disse às pessoas que sabiam nadar para que apenas salvassem as crianças. Mas o pior momento da jornada foi não poder atravessar a fronteira [da Grécia com o restante da Europa] e ter de voltar”.
Nos últimos sete meses, Safiullah e sua esposa, Farahnaz, passaram a viver em uma tenda no campo de refugiados não oficial de Elliniko – um estádio de baseball na área do antigo aeroporto –, onde há cerca de 800 pessoas do Afeganistão. “O mais difícil é não fazermos nada o dia inteiro e não sabermos o que acontecerá conosco”, diz ele. “Não há atividades aqui, então só conversamos entre nós e os problemas de outras pessoas estão começando a nos afetar também. Estamos sob muito estresse.”
Farahnaz frequentemente se consulta com o psicólogo da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) no campo, que a ajuda a superar seus problemas e a se sentir mais calma. “Sem um psicólogo, não sei o que aconteceria conosco. Precisamos encontrar algo para fazer, se não vamos começar a nos desentender. Mas aqui nós não podemos decidir nada. Outros estão decidindo tudo por nós”, diz ela.
Safiullah e Farahnaz, como todas as outras famílias do acampamento, enfrentam muitos problemas para atender às necessidades diárias de seus filhos. Sua maior preocupação é a educação. “Queremos que nossas crianças estudem, que se tornem úteis para a sociedade. Eles precisam estudar. Eles vão ser a nova geração que pode levar a democracia de volta ao Afeganistão.”
Como a maioria dos websites, o nosso website coloca cookies – um pequeno ficheiro de texto – no browser do seu computador. Os cookies ajudam-nos a fazer o website funcionar como esperado, a recolher informações sobre a forma como utiliza o nosso website e a analisar o tráfego do site. Para mais informações, consulte a nossa Política de Cookies.