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Na medida em que o número de pacientes infectados com Ebola na Libéria diminui de maneira estável, MSF presta assistência ao sistema de saúde local para que os serviços médicos sejam retomados com segurança
Em 20 de março, um novo caso de Ebola foi confirmado em Monróvia, na Libéria, na unidade de trânsito de Ebola inaugurada pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) no Hospital Redenção em dezembro de 2014. O paciente, que morreu alguns dias depois, foi o primeiro caso da doença na Libéria depois de mais de duas semanas sem qualquer ocorrência.
“Nosso primeiro objetivo é identificar aqueles que estão infectados com Ebola o quanto antes”, explica a Dra. Hanna Majanen, líder da equipe médica de MSF em Monróvia. “Embora a maioria dos pacientes encaminhados a nós não tenham Ebola, eles precisam ser testados antes de receber qualquer assistência. É compreensível que a equipe médica esteja com medo, já que 372 profissionais de saúde contraíram o vírus desde o início do surto e 179 morreram.”
Testes rápidos para detectar o Ebola ainda não estão disponíveis, e esperar os resultados dos laboratórios significa perder um tempo que nos é precioso. “Vimos pessoas morrerem simplesmente porque não tiveram acesso a tratamento médico a tempo”, afirma Philippe Le Vaillant, coordenador-geral de MSF na Libéria. “Na maioria das vezes, eles estavam sofrendo com doenças como malária grave ou febre tifoide. Mulheres grávidas enfrentando complicações obstétricas também ficaram sujeitas à mesma situação.”
Embora a quantidade de centros de tratamento de Ebola seja, agora, suficiente na Libéria, as pessoas ainda enfrentam dificuldades para ter acesso a serviços públicos de saúde regulares. Atualmente, a maioria das instalações de saúde foram reabertas, embora com um nível de atividades inferior ao que ofereciam antes do surto. Muitos pacientes ainda estão relutantes em buscar cuidados.
Após acordo com o Ministério da Saúde, MSF decidiu inaugurar um novo hospital pediátrico para ampliar a capacidade de tratamento de emergências não relacionadas com Ebola em Monróvia. Esse hospital, que oferece atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana, foi aberto com 46 leitos para crianças com menos de cinco anos, com capacidade para chegar a até 100 leitos. Protocolos reforçados de prevenção e controle de infecções foram implementados para proteger profissionais de saúde e pacientes de quaisquer possibilidades de contaminação por Ebola.
“Um processo completo de triagem, equipamento de proteção adicional, mais espaço entre os leitos, procedimentos reforçados de descontaminação e gerenciamento dos resíduos foram implementados para manter a segurança de profissionais e pacientes”, afirma a Dra. Myriam Deguillen, diretora do hospital de MSF. “É fundamental restabelecer a confiança no sistema médico, tanto para profissionais de saúde quanto para pacientes. Sua segurança é nossa principal preocupação.”
Paralelamente, MSF tem prestado assistência ao Hospital Memorial James David Junior (JDJ), em Paynesville, para que a qualidade da oferta de serviços materno-infantis gratuitos leve em consideração o Ebola. Muitas internações são de recém-nascidos cujas mães tiveram de dar à luz em casa.
MSF também prestou suporte a 23 clínicas de saúde nas províncias de Montserrado e Grand Cape na implementação de práticas mais seguras. Frequentemente, membros da comunidade se juntam ao treinamento. “Preciso ter segurança antes de enviar meus filhos ao centro de saúde quando ficarem doentes, ao invés de comprar medicamentos na farmácia. Vejo agora que o risco do Ebola é levado muito a sério aqui”, afirma Morris Gibson, na clínica T.K.G., em Clara Town, subúrbio da capital da Libéria.
“O Ebola causou enormes danos na Libéria, na Guiné e em Serra Leoa por conta da fraqueza dos sistemas de saúde”, adiciona Philippe Le Vaillant. “Melhorias significativas, principalmente em termos de controle de infecção e vigilância epidemiológica, são urgentemente necessárias para se alcançar e manter padrões de alta qualidade.”
“O vírus nos ensinou a todos uma lição da maneira mais difícil”, relembra Beatrice Jlaka, enfermeira supervisora na unidade de cuidados intensivos do hospital JDJ. “Muitos de nossos colegas morreram combatendo a doença sem treinamento ou equipamento adequado. Para honrá-los, precisamos estar sempre atentos. Não tenho mais medo de trabalhar; me sinto pronto.”
MSF inaugurou o centro de tratamento de Ebola de ELWA 3 em Monróvia em agosto de 2014 e o Ministério da Saúde vai assumir a instalação no final de março. Um centro de trânsito para pacientes com suspeita de Ebola no Hospital Redenção está em funcionamento desde novembro. O centro de tratamento de Ebola de MSF em Foya foi fechado em dezembro de 2014, após a província de Lofa ter sido oficialmente declarada livre do vírus. Desde o início da epidemia, 670 pacientes sobreviveram ao Ebola nas instalações de MSF a Libéria.
Equipes de resposta rápida de MSF foram recentemente enviadas às províncias de Grand Bassa, Grand Cape Mount e Margibi para ajudar as autoridades de saúde a responder aos surtos locais.
Em outubro de 2014, equipes de MSF distribuíram tratamento preventivo para malária no oeste da capital da Libéria, beneficiando aproximadamente 600 mil pessoas.
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