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Em palestra realizada na PUC-Rio, a diretora-executiva de MSF, Simone Rocha, e os médicos Alexandre Charão e Otávio Omati falaram sobre experiência na organização
Países destruídos por guerras ou catástrofes naturais, sem estrutura sanitária e/ou de saúde, muitas vezes assolados por doenças às vezes devastadoras como o Ebola, por outras males já não mais registrados nas nações desenvolvidas. São em contextos como esses que trabalham os profissionais de Médicos Sem Fronteiras (MSF). Na última quarta-feira, estudantes e apreciadores da organização puderam conhecer um pouco mais de sua atuação através da palestra 'Relatos da Experiência da Medicina Humanitária', realizada no Auditório Del Castilho, na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio.
"MSF trabalha contra corrente o tempo todo. Quando há uma guerra, normalmente as pessoas querem sair dela. MSF quer o contrário: entrar no conflito para tratar das pessoas que estão, literalmente, no meio do fogo cruzado", afirmou a diretora-executiva de MSF, Simone Rocha, que participou do evento junto com os médicos Alexandre Charão e Otávio Omati e o professor de História da África da PUC-Rio, Alexandre dos Santos.
Iniciada às 19h, a palestra foi aberta com uma breve apresentação da História de Médicos Sem Fronteiras, que há 35 atua em situações de emergência e hoje tem projetos em mais de 70 países de todo o mundo. Em seguida, foi a vez do anestesista Otávio Omati falar sobre seu trabalho em países como Sudão, Chade e Somália.
"A Somália é um país que há 16 anos vive sem um governo, com grande tensão política e muita violência. Por isso tínhamos que nos deslocar com escolta armada no trajeto de casa para o hospital. Apesar disso, a convivência com a população era tranqüila e a experiência foi muito válida", contou Omati, que há três anos trabalha com MSF. O médico aproveitou para exibir um vídeo produzido por ele, com fotos que tirou durante a missão.
Já o cirurgião carioca Alexandre Charão falou sobre o trabalho humanitário em catástrofes naturais. "É impressionante ver que o que a guerra leva anos para fazer, a natureza consegue fazer em dois minutos", disse Charão, que esteve na Indonésia pós-tsunami, no Paquistão após o devastador terremoto de 2005 e também na Jordânia, onde inspecionou um hospital que atendia feridos da guerra do Iraque.
Os trinta minutos finais reservados para as perguntas do público foram pouco. A platéia quis saber como é o processo de recrutamento da organização, como é feita a assistência psicológica às populações atendidas, como funciona o abastecimento de medicamentos e equipamentos nos projetos, quais as normas de segurança adotadas por MSF, dentre muitas outras dúvidas. Algumas perguntas, no entanto, não puderam ser feitas porque já se passavam 40 minutos da hora marcada para o fim do evento, que deixou gostinho de quero mais.
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