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Na região de Maradi, centros de nutrição da organização receberam cerca de mil crianças por semana no último mês, dois meses antes do chamado período crítico. Trata-se de um número muito alto, segundo especialistas
Muitos trabalhadores humanitários se comprometeram a evitar um cenário semelhante ao de 2005, quando a fome no Níger atingiu dados alarmantes. Mas no campo equipes de MSF estão preocupadas se essas iniciativas serão mantidas. Emmanuel Drouhin, chefe da missão de Médicos Sem Fronteiras em Maradi, Níger, descreve a atual situação nesta entrevista.
Qual é a situação no mês de abril?
Atualmente estamos tratando cerca de 3,4 mil crianças sofrendo de desnutrição aguda. O número de novos casos admitidos a cada semana dobrou entre meados de fevereiro (cerca de 500) e meados de março (cerca de 1 mil). Isso é relativamente alto porque, desde 2001, tínhamos testemunhado um aumento grande no número de famintos somente entre junho e outubro, meses que precedem as colheitas e quando os alimentos ficam mais escassos. Pela nossa experiência, sabemos que precisamos tomar certas atitudes agora se quisermos responder com eficácia ao problema nos meses mais críticos. Precisamos estar preparados.
Temos condições de reagir caso a situação piore?
Além de dois centros terapêuticos de alimentação em Maradi e Tiberi, cada um com 300 leitos, MSF mantém outros 10 centros de alimentação (sem internações) em dois outros departamentos, Madarounfa e Guidan Roumdji, na região de Maradi. Isso permite que mais crianças recebam tratamento e sejam enviadas para se recuperar em casa. Somente as que sofrem complicações médicas ou perdem o apetite precisam ser hospitalizadas.
Outra vantagem desses centros é que eles nos dão mais flexibilidade para responder rápido às necessidades, abrindo ou fechando centros em outras localidades.
Em 2005, tratamos mais de 39 mil crianças na região de Maradi e mais de 63 mil em todo o Níger, com índices de cura em torno de 90%. Mas, no ano passado, cometemos um erro não levando em conta o tempo que a comida leva para chegar, algo em torno de dois meses. Tivermos que encomendar suprimentos de emergência, que custam muito mais caro.
Este ano já encomendamos alimentos (como farinha reforçada e óleo) a fim de que eles cheguem à região no início de junho. Assim, poderemos responder mais rapidamente ao problema nas áreas afetadas – apesar disso só cobrir uma pequena porcentagem da população em risco.
O que mudou desde 2005, ano no qual a grave desnutrição em Níger foi amplamente divulgada?
Os principais atuantes (autoridades do Níger, doadores internacionais, agências das Nações Unidas e ONGs) decidiram encarar o problema da desnutrição aguda de frente. Um novo protocolo foi implantado e um mapa relativamente ambicioso para 2006 foi elaborado. Um dos objetivos é tratar 500 mil crianças sofrendo de desnutrição aguda e distribuir alimentos com precisão.
Na teoria, isso representa um avanço em relação aos anos anteriores. Mas no campo pouca coisa mudou: recursos insuficientes, deficiências no estoque de comidas e remédios, falta de organização para assegurar a sua distribuição, etc. Muitas razões são dadas para explicar o problema atual relacionado à distribuição de ajuda humanitária. Ainda é cedo para se falar na eficácia desses projetos. Estamos esperando a resposta vir do trabalho em campo no Níger.
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