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Organização agora trata também dos traumas que as réplicas do tremor causam nas pessoas da região de Ziarat
Desde o abalo sísmico de 6,4 graus no na região montanhosa de Ziarat no Paquistão no dia 29 de outubro, várias réplicas do terremoto foram sentidas pelos habitantes do local. Essas réplicas estão assustando a população nos vilarejos e cidades da área.
Temendo novos tremores, muitas pessoas preferem ficar fora de suas casas, mesmo com as temperaturas geladas do inverno no país. Isso demonstra que o terremoto não causou apenas ferimentos físicos, mas também psicológicos na população local, criando uma necessidade evidente de assistência psicológica.
Imediatamente depois do tremor, uma equipe do MSF foi às regiões mais afetadas do distrito de Ziarat para prestar assistência aos sobreviventes. Trezentas famílias da região receberam auxílio médico e foram distribuídos cobertores e kits de higiene.
MSF montou uma clínica no vilarejo de Khan Killi oferecendo assistência 24 horas por dia. Duas clínicas móveis viajam diariamente para vilas mais remotas. Na primeira semana de trabalho, entre 130 e 170 pacientes foram atendidos por dia, principalmente com doenças respiratórias e dermatológicas, diarréia e pequenos ferimentos. A maioria dos pacientes se queixava também de insônia, ansiedade, dores de cabeça, arritmias cardíacas e dores, o que evidenciava a necessidade de outro tipo de tratamento.
A organização está treinando a parte paquistanesa da equipe para providenciar aconselhamento individual e de grupo. Um responsável de saúde mental está na área que sofreu o terremoto para coordenar a assistência, fazer o treinamento e garantir o cuidado dos pacientes. As equipes de saúde mental trabalharão nas clínicas de MSF que já estão instaladas em Ziarat.
"A situação em campo ainda é bastante complicada, com a população tentando conseguir o básico para sua sobrevivência. A necessidade de apoio psicológico era evidente desde o início", explica o chefe de missão no Paquistão, Christopher Lockyear.
O terremoto atingiu principalmente a região de Baluchistan, onde MSF já tem equipes trabalhando em Quetta, Kuchlak e Chaman, com profissionais especializados em pediatria, apoio emocional e no programa de alimentação terapêutica.
Terremotos causam graves danos psicológicos em suas vítimas. Além de perder seus lares, famílias e amigos, os afetados pelos abalos sísmicos muitas vezes perdem suas referências físicas. Por isso MSF está direcionando seu trabalho no Paquistão agora também a apoio psicológico e não apenas a necessidades materiais e alívio do sofrimento físico.
De acordo com dados oficiais, uma semana após o terremoto de 29 de outubro, 150 mil pessoas foram afetadas pelo tremor, 300 morreram, 35 mil ficaram feridas e 40 mil estavam sem abrigo.
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