A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Organização pede que combatentes respeitem instalações médicas no país
A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) está seriamente preocupada com a iminência de um ataque na cidade de Leer, no Sudão do Sul, e o potencial impacto nos civis e nas instalações médicas. MSF foi forçada a retirar seus profissionais internacionais e suspender os serviços médicos no hospital de Leer devido aos pesados confrontos no estado de Unity.
“Precisamos soar o alarme a respeito da cruel situação no sul do estado de Unity”, afirma Pete Buth, diretor de operações adjunto de MSF. “Não podemos simplesmente assistir a civis e instalações médicas serem atacados novamente. Todos as partes envolvidas nos confrontos precisam tomar medidas imediatas para garantir que civis, bem como profissionais humanitários, suas instalações e seus veículos, não sejam alvo de ataques.”
No último ano, o hospital de MSF em Leer, que presta serviços à comunidade há 27 anos, foi saqueado e incendiado quando a cidade sofreu um ataque. Profissionais locais tiveram de fugir para a floresta, levando em suas costas pacientes em estado grave, depois que veículos de MSF foram roubados por combatentes.
“Esperamos não ver uma repetição do que aconteceu em janeiro de 2014 quando confrontos levaram milhares de pessoas, incluindo nossos profissionais locais, que levaram consigo dezenas de pacientes em estado crítico, a se esconder nos pântanos com suas famílias”, relembra Paul Critchley, coordenador-geral de MSF. “Quando nossas equipes puderam retornar alguns meses depois, encontramos nosso hospital incendiado, com o centro cirúrgico destruído e os suprimentos saqueados.”
Como resultado, os pacientes não só foram privados de cuidados, como também os tratamentos para condições como HIV, tuberculose e calazar (leishmaniose visceral) foram interrompidos. Pacientes e profissionais de saúde que viveram ao relento nos pântanos tiveram de sobreviver à base de raízes e frutas selvagens e bebendo a água suja pantanosa, que os deixou ainda mais vulneráveis à malária e às doenças diarreicas.
Em março de 2015, a equipe médica de MSF internou 264 pacientes no hospital de Leer e ofereceu serviços a 6.473 pacientes ambulatoriais e 1.116 crianças desnutridas vindas de Leer e redondezas. “Em 9 de maio, tivemos de nos retirar de Leer novamente com muito pesar, porque sabemos do sofrimento imposto aos civis quando são privados de cuidados médicos essenciais à vida”, ressalta Paul Critchley. “Pedimos que todos os grupo armados demonstrem respeito incondicional aos pacientes, instalações médicas e equipes de saúde.”
MSF atua na região que hoje constitui a República do Sudão do Sul desde 1983, e atualmente opera 17 projetos em 6 dos 10 estados do país onde há atividades regulares nas localidades de Agok, Aweil, Bor, Bentiu, Gogrial, Leer, Maban, Malakal, Melut, Mayom, Old Fangak, Lankien, Pibor, Wau Shilluk, Yambio, Yuai e Yida.
MSF responde a emergências, incluindo o deslocamento em larga escala, influxo de refugiados, situações de nutrição alarmantes e picos de doenças como sarampo, malária, diarreia aquosa grave e calazar, além de oferecer cuidados de saúde básica e especializada. A organização também está oferecendo ajuda médico-humanitária a refugiados do Sudão do Sul no Quênia, em Uganda e na Etiópia. MSF atualmente conta com 3.100 profissionais sul-sudaneses e 340 profissionais internacionais.
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