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Encontros do G8 e do G20 são oportunidades para que líderes discutam modos sustentáveis de se combater a desnutrição infantil
Os encontros de líderes mundiais nas cúpulas do G8 e do G20 não terão êxito na melhoria da saúde materna e infantil em países em desenvolvimento caso não haja uma mudança fundamental na forma de lidar com a desnutrição e caso não sejam estabelecidas novas fontes sustentáveis de financiamento para combater essa condição, passível tanto de tratamento como de prevenção. Esse é o parecer da organização médico-humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF).
A desnutrição afeta 195 milhões de crianças ao redor do mundo e é a causa subjacente de pelo menos um terço das 8 milhões de mortes anuais de crianças com menos de cinco anos, além de causar baixa estatura, déficit cognitivo e maior suscetibilidade a doenças. O problema está intrinsecamente conectado com saúde materna e infantil, uma vez que mães desnutridas geram filhos abaixo do peso, perpetuando um ciclo vicioso. Muitas mães que vivem em áreas de alta insegurança alimentar não têm acesso a alimentos como leite e ovos, que contém proteínas de alta qualidade e outros nutrientes essenciais dos quais seus filhos precisam. Atualmente, a maior parte da ajuda alimentar internacional consiste em farinha fortificada de soja-milho, que é nutricionalmente inadequada, pois não fornece os nutrientes que as crianças mais precisam.
“Alimentos que nós nunca daríamos para nossas crianças estão sendo enviados para o exterior como ajuda alimentar para as crianças mais vulneráveis, nos focos de desnutrição na África Subsaariana e em partes da Ásia”, disse o presidente internacional de MSF, dr. Christophe Fournier. “Esse duplo padrão deve acabar. Enquanto principais doadores de ajuda alimentar, países do G8 ocupam uma posição única, e são capazes de causar um impacto significativo na redução da desnutrição. Se os líderes mundiais em Muskoka e Toronto realmente querem reduzir a mortalidade materna e infantil, é fundamental que eles se comprometam a reformar elementos chaves do sistema global de ajuda alimentar. Nós sabemos o que funciona e o que as crianças precisam – vamos simplesmente dar isso para elas.”
Além de aumentar a qualidade da ajuda alimentar oferecida para crianças pequenas, uma resposta global à desnutrição vai requerer recursos financeiros substanciais. O Banco Mundial estima que 12 bilhões de dólares deva ser o custo por ano para se combater a desnutrição nos países mais afetados. Em tempos de austeridade econômica, os atuais financiamentos dos doadores são insuficientes, voláteis e imprevisíveis. Serão necessárias fontes sustentáveis de financiamento através de mecanismos financeiros inovadores, tais como a taxa sobre transação financeira atualmente promovida pela União Européia. Uma parte dos fundos levantados por esse meio deve ser reservada para questões de saúde global como nutrição, tratamento de HIV/AIDS e pesquisa para tuberculose.
“Agências não-governamentais não devem ser vistas como capazes de conduzir um desafio tão grande como a luta contra a desnutrição,” disse o dr. Fournier. “Governos doadores precisam dar um passo a mais para preencher a atual lacuna e ajudar os países mais afetados a seguirem programas nutricionais capazes de salvar vidas que foram implementados em países como México, Tailândia e Brasil. Nós precisamos de fontes sustentáveis de financiamento, como a proposta da taxa sobre transações financeiras, que dedica uma parte para a saúde global – e não das promessas pontuais que as cúpulas do G8 costumam entregar.”
O encontro do G8 coincide com a chegada de uma particularmente severa “temporada de fome” na região africana do Sahel, um período no qual as culturas de alimentos básicos esgotam antes da próxima colheita. A maioria dos países na região já está vivenciando o aumento nas taxas de desnutrição infantil. MSF está operando programas de emergência nutricional – ou reforçando os já existentes – em Burkina Faso, Chade, Níger, Mali e Sudão.
Em 2009, MSF tratou 208 mil crianças afetadas por desnutrição aguda em seus programas. Embora este seja apenas um por cento das 20 milhões de crianças afetadas segundo as estimativas, isso representa mais de 15 porcento das 1,2 milhões de crianças que receberam tratamento.
MSF recentemente lançou “Famintos por atenção”, uma campanha multimídia global para destacar a crise da desnutrição infantil e para mostrar como as altas taxas de adoecimento e mortalidade infantil podem ser prevenidas com intervenções nutricionais efetivas. Para conhecer a campanha, visite: www.starvedforattention.org.
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