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Os navios Bourbon Argos, Dignity I e Aquarius receberam alertas desde a madrugada do dia 23 de junho
Equipes da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) a bordo dos navios Dignity I, Aquarius e Bourbon Argos resgataram mais de 2 mil pessoas no Mediterrâneo central em menos de 36 horas. O Bourbon Argos iniciou suas operações nas primeiras horas da manhã de quinta-feira (23), e, em poucas horas, resgatou 1.139 pessoas de nove botes e de um pequeno barco de madeira. Poucas horas depois, o Dignity I completou um resgate e mais dois no início desta manhã, somando 639 pessoas. Já o Aquarius completou dois resgates de 257 pessoas, e agora tem cerca de 650 pessoas a bordo depois da chegada de mais resgatados por outra embarcação.
“O Bourbon Argos recebeu um telefonema do Centro de Coordenação de Busca e Resgate Marítimo em Roma às 3h30 de quinta-feira nos dizendo que vários barcos estavam em perigo. Alguns minutos depois, nossas equipes já avistaram os primeiros barcos no radar e rapidamente enviaram os botes de resgate. Um dos barcos estava vindo na nossa direção, lotado de pessoas em um estado de pânico completo. Elas literalmente pularam para o nosso bote e tivemos de tirar algumas da água. Quando chegaram ao nosso navio, elas começaram a subir para alcançar o convés, completamente assustadas”, relatou Sebastien Stein, coordenador das operações do Bourbon Argos.
Poucas horas depois, as equipes de MSF a bordo do Dignity I e do Aquarius resgataram mais 257 e 639 pessoas cada uma, elevando para 2.028 o número total de pessoas resgatadas no Mediterrâneo em menos de 36 horas. Entre elas, havia muitas mulheres e crianças, sendo a mais nova de não mais do que duas semanas. “Nunca vimos tanta gente espremida no Bourbon Argos”, continuou Stein. “Tivemos alguns momentos dramáticos e assustadores. Foi difícil, mas, felizmente, todos conseguiram subir no navio com segurança.”
O coordenador-geral de MSF na Itália, Tommaso Fabbri, afirmou que, enquanto situações dramáticas como essa se repetem no Mediterrâneo, líderes europeus continuam buscando meios de enviar essas pessoas, e seu sofrimento, de volta aos países de onde saíram. “A decisão tomada há alguns dias de prorrogar o mandato da Operação Sophia* e de treinar guardas costeiros líbios mostra, mais uma vez, como os esforços continuam concentrados na dissuasão e na terceirização do controle fronteiriço para outros países, e não na resposta às necessidades das pessoas. Insistimos em que a única maneira de acabar com as mortes no mar e evitar essa travessia perigosa nas mãos de traficantes é prestar assistência àqueles que necessitam de segurança e de alternativas seguras e legais para chegar à Europa.”
Em 2016, até o momento, mais de 2.800 pessoas morreram ao tentar atravessar o Mediterrâneo para chegar à Europa. São mais mil mortes do que no mesmo período do ano passado. Desde o início das operações de busca e resgate de MSF neste ano, em 21 de abril, equipes a bordo dos navios Dignity I, Bourbon Argos e Aquarius (este em parceria com a organização SOS Mediterranée) resgataram 5.653 pessoas em 44 operações de resgate. Só nos dias 23 e 24 de junho, mais de 2 mil pessoas foram resgatadas (Bourbon Argos, 1.139, Aquarius 257, e Dignity I 639).
*A Operação Sophia, também conhecida como Força Naval da União Europeia para o Mediterrâneo, foi lançada no primeiro semestre de 2015.
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