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Muitos países estão sofrendo com a falta desse recurso essencial para salvar vidas e novas catástrofes devem ser evitadas
Em um documento informativo divulgado nesta semana, intitulado “Gasping For Air”, a organização médico-humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) destaca a importância de colocar o abastecimento de oxigênio médico, não apenas vacinas e equipamentos de proteção individual, no centro de uma resposta global à COVID-19. Com as vacinas indisponíveis na maioria dos países, as pessoas continuarão a contrair a COVID-19 e, sem um investimento significativo em infraestrutura de oxigênio, aqueles que sofrem com um quadro grave e que não têm acesso a oxigênio continuarão a morrer.
“O oxigênio é o medicamento mais importante para pacientes graves e críticos da COVID-19, mas o abastecimento de oxigênio costuma ser insuficiente porque a infraestrutura foi negligenciada em países de baixa e média renda por décadas”, disse o dr. Marc Biot, diretor de operações de MSF. “Antes da pandemia, vimos pacientes que sofriam de pneumonia, malária, sepse e uma variedade de outras doenças, bem como muitos bebês prematuros, morrendo devido à falta de oxigênio medicinal, mas a COVID-19 escancarou esse problema. O fornecimento instável de oxigênio mata.”
Em países com poucos recursos, onde as equipes de MSF trabalham, hospitais e centros de saúde costumam depender de cadeias de abastecimento de oxigênio instáveis e de alto custo. Enquanto os hospitais em países ricos têm suas próprias instalações que canalizam oxigênio altamente concentrado para os leitos, os pacientes em países de baixa e média renda devem contar com cilindros de oxigênio volumosos, caros e facilmente esgotáveis ou pequenos concentradores de oxigênio que não são suficientes para um paciente crítico.
“As pessoas estão sendo prejudicadas duplamente”, diz o dr. Biot. “Elas não só estão no final da desigual fila de acesso a vacinas global, mas também não podem receber cuidados quando estão doentes porque não têm acesso ao oxigênio de que necessitam.”Além da atual catástrofe na Índia, a cidade de Aden, no Iêmen, é outro exemplo claro da escassez global de oxigênio. O hospital apoiado por MSF estava mais de 100 por cento ocupado nos últimos dias e consumia 600 cilindros de oxigênio por dia, enquanto teve que recusar pacientes.
“Os números estão se estabilizando agora, mas sabemos que haverá outro aumento repentino de pacientes muito doentes que precisarão de mais oxigênio do que podemos fornecer. Como médico, é muito angustiante ver que onda após onda da COVID-19 os países permanecem despreparados e as equipes médicas ficam sem os medicamentos essenciais de que precisam para salvar vidas em larga escala”, disse o dr. Biot.
As equipes de MSF que trabalham nesses lugares estão implementando soluções criativas para fornecer oxigênio aos pacientes. Na África do Sul, os concentradores de oxigênio, que não são potentes o suficiente para um paciente com COVID-19 em estado crítico, foram ligados entre si para aumentar sua capacidade. Na República Democrática do Congo, cilindros de oxigênio foram conectados entre si para criar um estoque central de oxigênio. Os profissionais de saúde estão sendo treinados para o uso adequado da oxigenoterapia. Em alguns contextos, os preços do oxigênio foram regulamentados para garantir que o custo não se torne uma barreira desnecessária à medida que a demanda aumenta.
“Hoje, não podemos nos dar ao luxo de perder tempo. Esses tipos de soluções práticas salvam vidas e precisamos ver mais delas. Mais concentradores devem ser fornecidos, especialmente em áreas rurais onde não há usinas de oxigênio, o preço do oxigênio deve ser regulado, estoques de reserva e cadeias de abastecimento confiáveis para instalações que dependem de cilindros de oxigênio existentes devem ser criadas e mantidas”, disse Biot. “Essas medidas são necessárias para salvar vidas enquanto esperamos que os governos resolvam o subinvestimento em infraestrutura de oxigênio.”
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