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Refugiados e população local encurralados e sem acesso a assistência no leste da Libéria
A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras está extremamente preocupada com o destino de milhares de pessoas no distrito de Grand Gedeh, no leste da Libéria. Eles estão encurralados, há mais de uma semana, devido à crescente insegurança no local. Conflitos recentes obrigaram MSF e outras organizações de ajuda humanitária a evacuar a área provocando a fuga de milhares de pessoas.
MSF vem trabalhando no distrito de Grand Gedeh, oferecendo assistência aos refugiados e aos que retornam da Costa do Marfim, para onde fugiram durante os conflitos. A população refugiada no distrito é de aproximadamente 45 mil pessoas – incluindo os liberianos que estão voltando, os refugiados marfinenses e pessoas de outras nacionalidades. Milhares deles estão abandonados em campos de trânsito de refugiados a apenas alguns quilômetros dos conflitos na Costa do Marfim e onde as milícias fazem constantes manobras. Hoje, uma parte desta área está sem nenhuma assistência.
“No campo de trânsito de Toe Town, equipes de MSF prestam assistência médica e oferecem água potável a cerca de 1.300 pessoas”, explica Dr. Hani Khalifa, coordenador médico de MSF na Libéria. “Durante os ataques a Toe Town no início de março, refugiados e comunidades no entorno de Toe Town fugiram para todos os lados. Desde então, não temos tido notícias sobre o que aconteceu com eles. Informações extra-oficiais indicam que a maioria escapou para matas e que muitas famílias foram separadas”.
Devido à insegurança, fica impossível oferecer assistência à população local que está igualmente encurralada nessa região extremamente perigosa. Diante da situação trágica, demonstrada com a morte de três profissionais de ajuda humanitária durante o ataque a Toe Town, equipes de MSF ainda não conseguiram retornar para avaliar as condições e oferecer ajuda. Após uma avaliação de segurança, MSF decidiu dar continuidade às suas atividades no campo de trânsito de Zwedru – 200 quilômetros ao sul de Toe Town – onde as equipes de MSF oferecem tratamento de saúde, apoio nutricional, água e saneamento a 5 mil refugiados, a maioria vindos de Burkina Faso, Mali e Benin. “Zwedru é supostamente apenas um campo de trânsito, embora milhares de pessoas estejam lá desde dezembro”, diz Pierre Mendiharat, coordenador geral de MSF na Libéria.
MSF faz um apelo urgente às autoridades liberianas e ao Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) para que criem um campo no interior do país, numa área onde seja possível oferecer assistência adequada, segurança e proteção, e para onde refugiados e pessoas de outros países , que hoje estão em Toe Town e Zwedru, possam ser, o quanto antes, removidos. Além disso, MSF pede ao Alto Comissariado das Nações Unidas Para os Refugiados (ACNUR) e às autoridades competentes que facilitem a repatriação de pessoas de outras nacionalidades aos seus países de origem.
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