A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Organização é convidada a participar de seminário e workshop organizados pelas comunidades locais
Quase dois anos após as enchentes e inundações que acometeram a Região Serrana do Rio de Janeiro, a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) foi chamada por grupos da sociedade civil de municípios da região para falar sobre cuidados com a saúde mental em meio a catástrofes. Com a proximidade do verão, a palavra de ordem, mais uma vez, é prevenção. A Rede de Cuidados, organização não governamental estruturada logo após as enchentes de 2011 com o objetivo de organizar o acionamento de atores para prevenir catástrofes, foi a responsável pela realização do III Seminário da Rede de Cuidados – RJ, no dia 8 de novembro, com o tema “Psicologia das Emergências e Desastres”. MSF foi convidada a falar sobre sua experiência, especialmente sobre sua atuação em 2011, quando colaborou com a resposta à emergência, capacitando 130 profissionais locais em saúde mental na Região Serrana. O público de 60 pessoas, composto principalmente por psicólogos, recebeu Letícia Nolasco, psicóloga e atual assessora da Associação de MSF-Brasil, e Ananda King, comunicóloga e mestre em antropologia de MSF. Embora a demanda inicial tenha sido saúde mental, os questionamentos estiveram voltados, principalmente, para a rápida capacidade de articulação de MSF, que permitiu a mesma rapidez no atendimento da emergência. “São muitos os atores envolvidos no processo e é preciso, inicialmente, entender quem é quem no cenário para que todos saibam como e quando agir”, afirmou Letícia. Ela e Ananda consideraram que a sociedade civil ali representada pelas associações de moradores e agentes comunitários de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo está mais articulado do que em 2011, quando aconteceu a tragédia na Região Serrana. “Eles se apropriaram das necessidades mais latentes do grupo, inclusive da motivação para seguir buscando alternativas para a prevenção”, concluiu Ananda. Estiveram representadas no seminário prefeituras dos municípios de Petrópolis, São Gonçalo, Teresópolis, São José do Vale do Rio Preto, Rio de Janeiro, São Paulo, Bom Jardim, Nova Friburgo, Areal, Cantagalo, Niterói, São João Del Rei, Duque de Caxias, Cordeiro, Rio Bonito e Três Rios, além de organizações de ajuda, como a Cruz Vermelha e a Cáritas, entre outros. No dia seguinte ao seminário, MSF realizou um workshop no qual foram aplicados exercícios para que as cerca de 20 pessoas presentes pudessem colocar em prática alguns dos conceitos transmitidos no seminário. Em um dos exercícios, por exemplo, elas foram estimuladas a mapear os desafios prioritários em meio a catástrofes e propor soluções para eles. Vez por outra, depoimentos ainda emocionados vinham à tona e a realidade vivida por aquelas pessoas no passado ressurgia: “Um socorrista descreveu sua atuação na catástrofe e foi impossível não se emocionar. Nessas horas a gente lembra que todas aquelas pessoas vivem ali, sobreviveram à tragédia e estão buscando meios para prevenir uma nova catástrofe humana”, conta Letícia, que afirma ter ficado com uma impressão otimista quanto ao trabalho realizado. Choveu durante praticamente toda a sexta-feira, dia em que foi realizado o seminário. “E é isso que nos espera”, disse Irani Babo Silva, representante da Associação de Moradores da Comunidade de Vista Alegre. Em 2011, equipes de MSF atuaram na resposta à emergência na Região Serrana logo após as enchentes que deixaram mais de 900 pessoas mortas; três psicólogos da organização capacitaram mais de 130 psicólogos locais em saúde mental para que mais pessoas pudessem ser beneficiadas.
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