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MSF recebeu informações de médicos sírios* que atuaram diretamente no atendimento das vítimas
Um ataque com gás cloro no noroeste da Síria, no dia 16 de março, matou seis pessoas e intoxicou mais 70, de acordo com relatos de médicos sírios trabalhando na região, que foram contatados pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF). Helicópteros foram vistos lançando barris que soltaram um gás sufocante quando de seu impacto com o solo. Os ataques aconteceram ao redor da cidade de Sarmin, controlada pelas forças rebeldes, na região de Idlib. MSF está apoiando o hospital de Sarmin, onde os feridos foram tratados, e recebeu informações sobre mortos e feridos. “Atacar um vilarejo e sua população civil com gás cloro mostra, mais uma vez, que o conflito sírio não tem limites”, disse o Dr. Mego Terzian, presidente de MSF na França (Temos foto).
“Nós vimos as pessoas de um vilarejo vizinho chegando ao hospital”, disse o Dr. T, diretor do hospital de Sarmin. “Entre eles, havia uma família e três crianças pequenas com seus pais. Elas estavam em estado muito grave, morrendo. Os pais delas conseguiam falar, mas tinham muita dificuldade de respirar.” A família inteira morreu no hospital, e a avó das crianças havia morrido de asfixia antes de ter tido acesso à assistência médica.
Os eventos e os sintomas descritos pela equipe médica do hospital não deixam dúvidas quanto à presença da intoxicação por cloro. Não houve sintomas compatíveis com quaisquer outros produtos tóxicos.
“Estava escuro e não pudemos ver nenhuma cor em especial no céu”, relatou o diretor do hospital. “Mas o ar cheirava a produtos de limpeza e as roupas dos pacientes tinham o cheiro característico do cloro.”
Foram diversos os níveis de gravidade sofridos pelas vítimas do ataque e houve casos de asfixia grave. “Havia 20 pacientes em estado grave, agitados, espumando sangue pela boca e apresentando erupções cutâneas”, disse outro diretor do hospital. A equipe tratou 70 vítimas: os habitantes de um vilarejo vizinho que foi atacado pelas primeiras bombas de barril; os habitantes da cidade de Sarmin, que foi atacada mais tarde durante a noite; e os socorristas voluntários da Defesa Civil síria, que foram afetados quando chegaram para prestar assistência.
As vítimas receberam oxigênio, assim como tratamentos para dilatar os brônquios dos pulmões e tratar inflamações resultantes de queimaduras. O médico afirmou que as máscaras de aerossol foram sua ferramenta mais eficaz.
O hospital de Sarmin faz parte de uma série de estruturas médicas localizadas nas áreas inacessíveis afetadas pelo conflito da Síria e apoiadas por MSF. A organização doa medicamentos e suprimentos médicos para o funcionamento das estruturas de saúde.
MSF administra seis instalações médicas na Síria e apoia diretamente mais de 100 clínicas, postos de saúde e hospitais. MSF também está trabalhando com pacientes da Síria que fugiram para a Jordânia, o Líbano e o Iraque.
*Atenção: os depoimentos presentes no texto não são de profissionais de Médicos Sem Fronteiras, são de médicos sírios que trabalham nos hospitais apoiados por MSF
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