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Desde abril, 4.765 casos de cólera foram registrados no Sudão do Sul. Destes, 109 pessoas morreram, 19 delas no estado do Alto Nilo
Comunidades e pessoas deslocadas que vivem em acampamentos superlotados e em péssimas condições de higiene e saneamento estão vulneráveis a contrair cólera no Sudão do Sul. Desde o início de julho deste ano, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) já tratou mais de 904 pacientes com cólera no estado do Alto Nilo. As equipes construíram dois centros de tratamento de cólera em Malakal e Wau Shilluk, onde estão oferecendo tratamento para pacientes de áreas afetadas pelo surto.
“A cólera é uma doença tratável que pode ser fatal se não for detectada e tratada rapidamente. Ela causa desidratação severa e mesmo a morte em questão de horas”, afirma Llanos Ortiz, coordenador de emergência médica de MSF no Sudão do Sul. Apenas três semanas depois da intervenção de MSF, 19 pessoas perderam suas vidas, tornando a situação uma preocupação humanitária que precisa de uma resposta rápida para ser contida. A vulnerabilidade das populações nessas áreas tem se agravado pelo conflito que começou em dezembro do ano passado, o que obrigou as pessoas a buscarem refúgio em acampamentos para pessoas deslocadas e locais denominados “Proteção aos Civis”. Porém, a grande concentração de pessoas e as condições precárias desses locais facilitam a proliferação da doença.
A falta de água potável é um problema comum na região. Em Wau Shilluk, uma área com população estimada em 50 mil pessoas, os deslocados internos têm sido obrigados a usar água sem tratamento. Além disso, a maioria defeca a céu aberto, já que há poucas latrinas. As fortes chuvas levam os dejetos às fontes de água limpa ocasionando, assim, a contaminação e potencializando a rápida proliferação de doenças transmitidas pela água, como a cólera. Organizações de ajuda humanitária na região estão trabalhando para garantir que mais latrinas sejam construídas e para manter instalações de saneamento adequadas. Desde que o conflito eclodiu no Sudão do Sul, em 15 de dezembro de 2013, diferentes áreas do Alto Nilo, incluindo a capital do estado, Malakal, têm enfrentado violentos ataques. A população civil é a mais afetada e está vivendo com medo. A insegurança contínua está impedindo as pessoas de buscar ajuda médica em tempo hábil. É essencial que todas as partes envolvidas no conflito garantam que a segurança seja restaurada e que as pessoas se sintam seguras para ter acesso aos serviços de saúde.
A crise alimentar no Alto Nilo, bem como os consequentes casos de desnutrição, fazem com que a população fique ainda mais vulnerável a doenças infecciosas como a cólera, uma vez que elas já estão com a imunidade baixa e podem vir a morrer. Até o momento, as equipes de MSF atenderam mais de 3.195 pessoas nos programas de alimentação terapêutica em Malakal, Wau Shilluk, Kodok e Lul, no estado do Alto Nilo, sendo a maioria crianças. Em plena estação das chuvas, fica impossível para a população arar suas terras para o plantio, o que significa que a malária e outras doenças características da época são esperadas no futuro próximo.
O aumento dos casos de cólera e a necessidade de impedir a proliferação da doença fez com que MSF mobilizasse suas equipes de diferentes partes do Sudão do Sul e do mundo para o Alto Nilo a fim de ajudar a responder a esse surto. Juntamente com agentes comunitários de saúde associados ao Ministério da Saúde e com outras organizações presentes na região, MSF está conduzindo campanhas de conscientização sobre as causas, a proliferação e a prevenção da doença. No entanto, com uma situação de saúde já precária e uma população vulnerável, ainda há necessidade de mais profissionais médicos para conter o surto.
Desde abril deste ano, 4.765 casos de cólera foram registrados no Sudão do Sul. Destes, 109 pessoas morreram, 19 delas no estado do Alto Nilo. MSF construiu centros de tratamento de cólera em diferentes regiões do Sudão do Sul, incluindo Torit e Juba. A organização também está prestando suporte referente à água e saneamento para o Hospital-escola de Juba.
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