A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Equipes enfrentam diversos desafios para chegar às populações de regiões do estado do Alto Nilo
A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) retomou atividades em Melut, no estado do Alto Nilo, 16 dias após novos confrontos em meados de maio forçarem a organização a suspender atividades médicas e evacuar profissionais. O conflito em andamento e os constantes períodos de bombardeios em Malakal e Melut ainda estão dificultando o acesso de equipes de MSF à população, para prestar assistência médica, e o acesso da população às instalações de saúde. A suspensão das atividades médicas significou que a população local e os 20 mil deslocados internos no acampamento de Denthoma em Melut ficaram sem acesso a cuidados de saúde durante o período. As pessoas vivendo no vilarejo de Wau Shilluk e em regiões de Noon, que abrigam cerca de 37 mil e 7 mil pessoas, respectivamente, também estiveram sem assistência humanitária. Alguns pacientes que recebiam tratamento para doenças como HIV, tuberculose e calazar foram forçados a interromper seus tratamentos, o que poderia causar resistência a medicamentos e, por isso, tornar as doenças fatais.
Quando as equipes de MSF voltaram ao acampamento de Denthoma em Melut, onde a organização está administrando um hospital, para uma rápida visita após uma semana de ausência, ficaram chocadas ao encontrar o hospital, o escritório e as farmácias saqueados e vandalizados, o que causou prejuízos incalculáveis. Tanques de água foram crivados de buracos de bala e as pessoas ficaram sem água limpa por três dias. Essa situação levou MSF a iniciar um procedimento de emergência e começar uma distribuição de purificadores de água para 4 mil famílias, para que pudessem tratar a água do rio Nilo que estavam coletando e utilizando. MSF também restaurou o sistema de purificação de água que abastece o acampamento com cerca de 120 m³ de água limpa por dia.
No complexo de “Proteção de Civis” (PdC) na cidade de Malakal, o número de consultas médicas continua aumentando, com casos relacionados com a emergência subindo de 301 em janeiro para 861 em maio. Apesar dos bombardeios pesados e dos confrontos intercomunais no complexo, MSF continua prestando serviços médicos às mais de 30 mil pessoas vivendo ali. Pessoas feridas em decorrência dos confrontos dentro do PdC estão recebendo tratamento, assim como aquelas com doenças como malária, infecções do trato respiratório e diarreia aquosa aguda.
“Tudo o que MSF quer é oferecer cuidados de saúde à população, independentemente de sua etnia, afiliação política ou religião”, disse Miroslav Ilic, coordenador-geral de MSF no Sudão do Sul. “É essencial que as pessoas continuem tendo acesso a cuidados médicos de qualidade e que salvam vidas. Portanto, é fundamental que todas as partes envolvidas no conflito permitam a oferta de ajuda humanitária e de cuidados de saúde à população. ”
Os altos níveis de insegurança nas últimas semanas têm dificultado a capacidade das equipes de MSF de se locomoverem pelo Nilo para prestar assistência às pessoas que vivem em áreas remotas de Wau Shilluk e Noon. MSF foi forçada a fazer apenas visitas rápidas para responder a casos médicos urgentes e distribuir medicamentos para pacientes de tuberculose, para garantir que seus tratamentos não fossem interrompidos. Até que a situação de segurança seja estabilizada, as equipes não poderão conduzir as atividades normalmente, dificultando ainda mais a vida para as comunidades isoladas.
Obstáculos administrativos e restrições de segurança estão, constantemente, dificultando a entrega de assistência humanitária: aviões não podem pousar em zonas de conflito, tornando difícil evacuar itens essenciais, incluindo medicamentos. Com a estação chuvosa prestes a começar, as estradas serão bloqueadas e os rios transbordarão, tornando o transporte para áreas remotas ainda mais difícil. As populações dessas regiões ficarão ainda mais vulneráveis. Portanto, é imperativo que as partes combatentes nessas áreas priorizem a prestação de ajuda humanitária a essas populações remotas durante esse período de confrontos.
MSF é uma das maiores provedoras de ajuda médico-humanitária no Sudão do Sul, contando com mais de 3.500 profissionais pelo país, além de manter projetos na Etiópia e em Uganda que recebem refugiados do Sudão do Sul. Atualmente, MSF opera projetos em seis dos 10 estados do país, incluindo Unity, Alto Nilo e Jonglei, onde o conflito tem tido um custo elevado para a vida da população. MSF também administra atividades na Área Administrativa de Abyei. As equipes estão respondendo a diversas necessidades de saúde, incluindo cirurgias, cuidados obstétricos, atendimento de casos de malária e calazar, vacinações contra doenças evitáveis e desnutrição. MSF pede a todas as partes envolvidas no conflito que respeitem instalações médicas, para permitir que organizações de ajuda tenham acesso às comunidades afetadas, e que permitam que pacientes recebam tratamento médico, independentemente de sua origem ou etnia.
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