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Campanha de vacinação contra a cólera tem grande alcance nos quatro campos de refugiados da província, mas é preciso concentrar esforços também na oferta de água potável e saneamento
Equipes de MSF finalizaram, recentemente, uma campanha de vacinação preventiva contra a cólera nos campos de refugiados e redondezas da província de Maban, no Sudão do Sul. Cerca de 105 mil refugiados nos quatro acampamentos e 27.500 habitantes da região foram vacinados, com o propósito de prevenir possíveis casos de cólera.
Com a colaboração do Ministério da Saúde sul-sudanês, MSF lançou a campanha de vacinação como parte de um plano de prevenção contra a cólera. Instalações para tratamento de cólera pré-abastecidas já foram estruturadas pelas equipes nos acampamentos, no caso de uma epidemia. Mas o fato de a região ser tão remota e o abastecimento tão difícil significa que um surto de cólera teria o potencial de ser muito grave. Por isso, a prevenção é crucial, juntamente com demais iniciativas voltadas para a preparação, e a campanha de vacinação oferece uma camada “extra” de prevenção.
”O segredo para prevenir o cólera é garantir acesso suficiente à água potável e manter instalações de saneamento e higiene adequadas”, afirma Paul Critchley, coordenador de emergência de MSF na província de Maban. “Atualmente, estamos combatendo uma epidemia crescente de hepatite E nos acampamentos e, por isso, sabemos que as condições de saneamento aqui não são adequadas. A hepatite E se prolifera de forma semelhante à cólera, e isso reforça a necessidade de fazer todo o possível para prevenir a ocorrência, também, de um surto de cólera.”
Reunidos em quatro campos de refugiados localizados em um ambiente extremamente hostil, cerca de 110 mil refugiados, que fugiram de conflitos em andamento no Sudão, no estado de Nilo Azul, são completamente dependentes de organizações humanitárias. Sem rotas para acesso fácil ao local, foi um desafio para MSF levar as 19 geladeiras de 200 litros cada, os geradores que as mantêm funcionando e 290 mil frascos de vacinas. Apesar dos desafios logísticos, a abordagem inovadora para prevenção da cólera se justifica em meio a uma situação na qual a população está extremamente vulnerável e as consequências de um surto podem ser especialmente devastadoras.
A vacina é oral e foi dada a cada uma das pessoas duas vezes, com um intervalo de duas a três semanas entre as doses. Com a realização de atividades educacionais sobre saúde com antecedência, as equipes puderam dar as duas doses da vacina para mais de 132 mil pessoas. As equipes de MSF tiveram o suporte de organizações como GOAL, IOM, Medair, Relief International e Solidarités, e, também, do Ministério da Saúde.
“A dificuldade logística dessa campanha de vacinação enfatiza a necessidade do desenvolvimento de vacinas melhor adaptadas aos contextos em campo”, afirma a Dra. Jennifer Cohn, diretora médica da Campanha de Acesso a Medicamentos de MSF. “Se por um lado é útil que as vacinas sejam administradas oralmente, é uma dose por frasco, que deve ser mantido resfriado, o que significa que o estoque e a logística do suprimento de 290 mil doses faz com que o uso da vacina torne-se desafiador em regiões onde é possível que seja mais benéfico. A vacina também deve ser administrada em duas doses, com um intervalo de, ao menos, 14 dias. Garantir que ambas as doses sejam dadas é difícil em situações de desastres ou que envolvam populações em deslocamento. Uma fórmula que possa ser armazenada em frascos de doses múltiplas e que não precise da cadeia de resfriamento facilitaria muito os desafios logísticos para o desenvolvimento das importantes atividades de vacinação. Além disso, o preço é uma questão. Se o custo puder ser reduzido, aumentaria a utilização da vacina poderia ser mais ampla.”
Além de oferecer significativa imunidade diante da cólera, a vacina, sozinha, não garante que não haverá uma epidemia. Mesmo que a grande cobertura ajude a limitar a proliferação de qualquer surto, é preciso que as organizações concentrem todos os esforços possíveis na oferta de água e saneamento nos acampamentos, tanto para controlar a hepatite E quanto para limitar o risco de uma epidemia de cólera.
MSF atua nos campos de refugiados de Maban desde 2011 e atualmente administra três hospitais em campo e sete postos de saúde, realizando cerca de 5.500 consultas por semana nos quatro acampamentos.
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