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“Precisamos acelerar o investimento e o desenvolvimento de novas vacinas contra malária que sejam seguras, efetivas, acessíveis e fáceis de usar”, diz diretora médica da organização
O Grupo Estratégico Consultivo de Especialistas em Imunização (SAGE, na sigla em inglês) da Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou a continuação dos estudos sobre a vacina RTS,S contra a malária em ambientes de teste bem-monitorados.
Dadas as atuais características da vacina no que diz respeito a sua eficácia, as preocupações de segurança e, portanto, as condições muito limitadas para seu uso, MSF não vai implementar a vacina RTS,S em seus projetos.
Mesmo em condições ótimas em meio aos ensaios clínicos, nas quais crianças tomaram todas as doses necessárias, a proteção detectada da vacina contra a malária – principalmente contra a malária grave – foi muito limitada para justificar qualquer implementação. Além disso, os efeitos colaterais têm de ser melhor entendidos, e é preciso determinar se os potenciais benefícios superariam os potenciais danos.
A ampla maioria das áreas com altos índices de transmissão de malária estão localizadas em regiões com baixas taxas de vacinação infantil e sistemas de saúde fracos, o que impede a introdução bem-sucedida da vacina RTS,S fora de contextos de pesquisa controlados. Quando uma criança não pode receber as quatro doses quando atinge as idades apropriadas, a proteção é extremamente baixa.
Embora o fato de se ter finalmente uma vacina contra a malária possa ser considerado um bom começo, muito mais pesquisa se faz necessária para se ter um produto melhorado com condições de uso que se adequem àquelas das regiões onde mais se precisa da vacina.
Considerando que a vacina RTS,S contra a malária é, na melhor das hipóteses, efetiva em um a cada três casos, e demanda quatro doses, consideramos que a OMS fez uma recomendação racional e baseada nas evidências disponíveis acerca do uso limitado da vacina, mas pedindo cautela e monitoramento. Muitas das regiões com grande prevalência de casos de malária estão localizadas em contextos com poucos recursos e sistemas de saúde fracos. Por isso, a introdução da vacina RTS,S nessas áreas seria extremamente desafiadora, e demandaria a realocação intensa de recursos para a ampliação das atividades já existentes de tratamento e prevenção da malária’, afirma Micaela Serafini, diretora médica de MSF.
“Na medida em que saudamos os pesquisadores pelo desenvolvimento da primeira vacina contra a malária passível de teste em ensaio clínico de larga escala, a RTS,S não atende aos requisitos necessários para oferecer proteção adequada àqueles que mais necessitam. Agora, nós precisamos acelerar o investimento e o desenvolvimento de novas vacinas contra malária que sejam seguras, efetivas, acessíveis e fáceis de usar nas áreas de maior prevalência da doença”, adiciona a Dra. Micaela.
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