Cuidados paliativos em Malauí
Foto: Francesco Segoni/MSF

No Malaui, Médicos Sem Fronteiras (MSF) continua a administrar programas para melhorar o atendimento a pessoas que vivem com HIV, a principal causa de morte no país, e para mulheres com câncer de colo de útero.

O Malauí está progredindo no combate ao HIV, mas a prevalência ainda é elevada, quase 9%. Em Chiradzulu, onde a taxa é de 17%, MSF apoia o tratamento do HIV há 15 anos. Nosso foco está em grupos vulneráveis, como crianças, adolescentes e pacientes cujos tratamentos antirretrovirais (ARV) de primeira e segunda linha estão falhando.

Em Blantyre, MSF trabalha com o Hospital Central Queen Elizabeth para tratar o câncer de colo de útero, um grande problema de saúde pública devido às elevadas taxas de coinfecção por HIV e exames e cuidados inadequados. O programa inclui promoção da saúde, diagnóstico, cirurgia, quimioterapia e cuidados paliativos para câncer em estágio avançado.

Em 2020, a COVID-19 forçou reduções em nossa atividade, embora Malaui não tenha visto um número significativo de casos até o final do ano, quando foi atingido por uma segunda onda.

MSF apoiou a resposta nacional à pandemia auxiliando na prevenção e no controle de infecções, triagem, promoção da saúde e atendimento aos doentes no hospital distrital de Nsanje.

Em 2020, fechamos ou entregamos às autoridades locais e organizações comunitárias três projetos dedicados a grupos específicos: o projeto avançado de HIV no distrito rural de Nsanje para melhorar a detecção e o tratamento a nível comunitário, cuidados hospitalares e acompanhamento; nosso projeto da prisão de Chichiri, que ofereceu tratamento preventivo de tuberculose (TB) a mais de 1 mil pacientes através de exames regulares, tratamento e gestão de coinfecções; e um projeto dedicado à saúde de mulheres profissionais do sexo, que implementou uma abordagem inovadora liderada por pares, permitindo o acesso de quase 7 mil mulheres aos cuidados de HIV, TB e saúde sexual e reprodutiva na comunidade, e clínicas holísticas nos distritos de Neno, Dedza e Nsanje.

Dados referentes a 2020

13.600

Pacientes que receberam tratamento antirretroviral de 1ª linha

1.520

Pacientes que começaram o tratamento para TB

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