No Tajiquistão, Médicos Sem Fronteiras (MSF) forneceu tratamento e diagnóstico de tuberculose (TB) para crianças e suas famílias, e adotou medidas para proteger portadores de TB contra a COVID-19.

Durante a pandemia global, MSF buscou inscrever todos os pacientes no programa Tratamento Familiar Observado Direto (F-DOT) para protegê-los da COVID-19 como um grupo vulnerável. O F-DOT permite que um mentor selecionado (normalmente um membro da família) administre o tratamento de TB em casa, eliminando assim a necessidade de o paciente ir diariamente ao centro de saúde. Nosso modelo holístico de cuidados dos pacientes com TB também inclui suporte nutricional e psicossocial. Para aqueles que foram obrigados a deslocar-se até uma clínica para atendimento em 2020, desenvolvemos um sistema de triagem para minimizar o risco de propagação da COVID-19 nos centros de saúde.

Dos novos pacientes diagnosticados com TB durante o ano, 66% foram identificados através de atividades de identificação de contatos e metade deles eram crianças. Isso demonstrou a urgência de adotar o rastreamento de contato como um método essencial para impedir a propagação da doença no Tajiquistão.

Em março, iniciamos um estudo-piloto em Dushanbe para diagnosticar e tratar a infecção latente de TB (LTBI) com novos testes e regimes de tratamento mais curtos.

Os protocolos padronizados de diagnóstico e tratamento de LTBI, baseados nas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2020 elaboradas por MSF em cooperação com o Centro Republicano para Proteção da População contra a Tuberculose e outros parceiros, contribuirão para o controle efetivo da TB no Tajiquistão.

Em abril, entregamos ao Ministério da Saúde e Proteção Social da População a área de gestão de resíduos do Hospital Machiton (Centro Nacional de Tuberculose, Pneumologia e Cirurgia Torácica), cuja construção foi iniciada por MSF em 2019 para melhorar a gestão de resíduos e controle de infecção.

Nossas equipes também realizaram um projeto pediátrico e familiar de HIV na cidade de Kulob e arredores, de 2016 a 2020. O projeto aumentou a qualidade do atendimento disponível para pacientes pediátricos com HIV e melhorou significativamente as medidas de prevenção e controle de infecção para reduzir a transmissão. Foi entregue com sucesso ao Ministério da Saúde e Proteção Social da População em março, após ter alcançado os seus objetivos de reduzir as taxas de doenças e mortes por HIV pediátrico em Kulob.

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