A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
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Entenda o que está acontecendo no país e como nossas equipes estão respondendo a essas emergências
Segundo maior país da África em termos de extensão, a República Democrática do Congo (RDC) é rica em recursos, mas atormentada por conflitos armados. O país suportou décadas de múltiplas crises sucessivas e graves limitações em sua capacidade médica. Entre catástrofes naturais, epidemias e conflitos, as equipes de Médicos Sem Fronteiras (MSF) estão a todo o vapor para garantir que a população tenha acesso à saúde, alimentação, abrigo e higiene. Após a recente erupção do vulcão Nyiragongo, próximo à cidade de Goma, as necessidades de centenas de milhares de pessoas foram ainda mais agravadas.
Confira 5 contextos humanitários atuais na RDC e como nossas equipes estão respondendo a eles:
1. Erupção do vulcão Nyiragongo, considerado o mais perigoso da África
Após a erupção do vulcão Nyiragongo, centenas de milhares de pessoas foram deslocadas e mais de meio milhão ficaram sem acesso à água potável. Seguindo a ordem das autoridades para evacuar parcialmente a cidade de Goma, devido ao risco de novas erupções e terremotos, MSF está fazendo o melhor para garantir a segurança de suas equipes e continuar com os atendimentos médicos.
“Estamos atendendo às necessidades imediatas dos deslocados, mas não é suficiente. Mais água potável deve ser fornecida urgentemente. O cólera é uma doença endêmica na região e representa uma grande ameaça para as pessoas, inclusive para as comunidades locais”, disse Magali Roudaut, coordenadora-geral de MSF em Goma, na RDC.
2. Ataque destrói hospital apoiado por MSF na cidade de Boga
O Hospital Geral de Boga apoiado por MSF na República Democrática do Congo foi alvo de um ataque deliberado nesta segunda-feira (07/6), em um contexto de confrontos em curso na cidade. Até agora, estima-se que doze pessoas foram mortas, incluindo dez civis, e o hospital foi completamente destruído. Estamos profundamente indignados com este ataque, que terá terríveis consequências a longo prazo para as mais de 80 mil pessoas que dependiam dele.
“Os hospitais em zonas de conflito devem permanecer como espaços neutros e protegidos. Todos os envolvidos nos conflitos em Ituri devem respeitar a ação humanitária dos pacientes e profissionais de saúde”, afirma Frédéric Lai Manantsoa, coordenador-geral de MSF na RDC.
3. Sarampo se espalha, tirando vidas novamente
Em apenas dois anos do que foi considerada a pior epidemia de sarampo da história da República Democrática do Congo, mais de 460 mil crianças contraíram a doença e quase 8 mil morreram. Hoje, o sarampo está se espalhando novamente no país.
“Infelizmente, desde o final de 2020, várias províncias começaram a registrar novos aumentos de pacientes com sarampo, principalmente as províncias do Norte e do Sul de Ubangi. Tivemos que enviar urgentemente equipes de resposta móvel novamente para ajudar a conter a progressão e salvar o máximo de vidas possível”, disse Anthony Kergosien, coordenador da equipe de resposta de emergência de MSF na RDC.
4. Violência sexual, assassinatos, roubos e deslocamentos em massa
Desde 2017, a província de Ituri está passando por uma nova onda de violência. As pessoas deslocadas que fogem de grupos armados carecem de tudo: acesso à saúde, alimentação, abrigo e higiene. Esta é uma crise complexa, na qual 2,8 milhões de pessoas estão enfrentando vários níveis de violência incessante. As organizações humanitárias estão impotentes diante dos abusos sistemáticos contra as comunidades.
“Em um mês, nossas equipes trataram mais de 67 vítimas de violência sexual. São mais de duas pessoas por dia. É um número enorme para uma população tão pequena. Estamos falando de 26 mil pessoas deslocadas”, conta Hugues Robert, coordenador de emergência de MSF na RDC.
5. A emergência do Ebola
Desde fevereiro de 2021, as equipes de MSF apoiaram a resposta nacional ao novo surto de Ebola no Kivu do Norte, no nordeste da República Democrática do Congo, por meio de uma resposta móvel, centrada nos pacientes, em suas famílias e nas comunidades que vivem na região afetada. Agora, em maio, o Ministério da Saúde da RDC declarou o fim da 12ª epidemia de Ebola em Butembo, na província de Kivu do Norte. MSF recebe esta notícia com alegria e presta homenagem aos profissionais da saúde que tornaram esta vitória possível. Todos nós estamos juntos em prol do bem-estar de nossos pacientes e da população em geral.
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