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Equipe de logística trabalhou durante meses para reabilitar o prédio da maternidade no hospital público do distrito de Dasht-e-Barchi
São 4 horas da manhã. Acordados por um telefonema, membros da equipe da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) apressam-se para a maternidade. O distrito de Dasht-e-Barchi, a oeste de Cabul, ainda dorme, mas, no hospital, já estamos com pressa. Uma mistura de urgência, ansiedade e excitação é quase palpável, o que é compreensível. Quando a equipe esteve no hospital onde estão agora pela primeira vez, no início deste ano, o novo prédio da maternidade com 42 leitos era uma construção vazia. Nove meses depois, a inauguração do projeto pode ser comparada a um parto com complicações. Hoje, alguns dias depois da abertura, que foi em 25 de novembro, uma jovem paciente sofre com complicações no meio da noite. Por trás das portas da sala de parto, podemos ouvir pessoas de um lado para o outro, palavras em Dari e vozes femininas abafadas.
“Mina, 17, primeira gravidez, parto obstruído”. Ela está deitada na cama, já em trabalho de parto por horas em silêncio, mas seu rosto está contorcido por causa da dor. O bebê é muito grande para um parto natural, e ela vai precisar de uma cesariana de emergência. Complicações como essa são comuns no Afeganistão e o número de instalações médicas capazes de lidar com problemas como esse é escasso, mesmo na capital. A maioria das mulheres e suas famílias não podem pagar por consultas médicas privadas e acabam dando à luz em suas próprias casas. No caso de complicações como essa, e na ausência de pessoal médico treinado, dar à luz pode ser fatal.
A equipe na nova maternidade de MSF vai concentrar esforços em complicações durante o parto e em salvar a vida de mães e bebês que não têm onde procurar cuidados especializados.
Mina vai ser operada em breve. Daniela, obstetriz de MSF, a entrega para a equipe do centro cirúrgico composto por uma enfermeira e uma ginecologista. Juntas, elas somam mais de 115 anos de experiência médica, aprimorados com muitos anos de trabalho nas instalações de MSF pelo mundo. Uma equipe de veteranos como essa é necessária para o treinamento de 23 obstetrizes, 21 enfermeiras e quatro ginecologistas recrutados recentemente para atuar na nova ala.
Localizados em um movimentado mercado atrás de um posto de gasolina, o hospital de Dasht-e-BArchi e outros três pequenos centros de saúde satélite são as únicas alternativas para cuidados de saúde no distrito. Estima-se que a população dessa vizinhança de Cabul tenha aumentado em dez vezes nos últimos dez anos, e agora já soma mais de um milhão de habitantes. A maternidade pública apoiada por MSF não vai ser capaz de atender todas as necessidades de saúde da redondeza, mas a equipe espera atender mais de 130 casos com complicações por mês de um total de 600 partos assistidos.
As luzes estão brilhando no centro cirúrgico e tudo, desde a sonda à máquina de anestesia, é novo em folha. Na última semana, durante a preparação para a inauguração, todos os equipamentos, circuito elétrico, bomba de água e instrumentos de controle de infecção foram testados. A inauguração de um novo projeto depende muito do que acontece nos bastidores. A equipe de logística trabalhou durante meses para reabilitar o prédio da maternidade no hospital público existente, batalhando para alcançar o alto padrão pelo qual as instalações de MSF são reconhecidas em todo o Afeganistão.
São 5 horas da manhã. O bebê está chorando, pesa 3,3 kg e é um menino. Mina está bem e pode respirar aliviada. Ela ainda não pensou em um nome para a criança, mas, agora, ela tem tempo.
MSF atua no Afeganistão desde 1981. Em Dasht-e-Barchi, a organização vai trabalhar em parceria próxima com o Ministério de Saúde Pública para prestar suporte à maternidade do hospital distrital. MSF também apoia o governo no hospital de Ahmad Shah Baba, no leste de Cabul, e no hospital de Boost, em Lashkar Gah, província de Helmand. Em Kunduz, MSF administra um centro cirúrgico de trauma, oferecendo cirurgia essencial para a população do norte do Afeganistão. Em Khost, no leste do país, mantém um hospital-maternidade. Em todas as localidades, a organização oferece cuidados médicos essenciais gratuitos. Para todo o trabalho realizado no Afeganistão, MSF conta apenas com financiamento privado e não aceita dinheiro de governo algum.
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