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A porcentagem de crianças imunizadas na República Centro-Africana (RCA) tem caído bruscamente desde o início da crise em 2013. MSF está planejando vacinar um quarto de todas as crianças do país contra os principais algozes da infância.
A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) lançou uma campanha de vacinação de escala sem precedentes para imunizar 220 mil crianças centro-africanas. Iniciada no começo de julho de 2015, em cooperação com o Ministério da Saúde no norte do país, a campanha agora foi direcionada à subprefeitura de Berberati, no sudoeste da República Centro-Africana (RCA), e será estendida a todas as 13 subprefeituras onde MSF opera programas médicos. A previsão é de que a campanha seja encerrada no final de 2016.
Além dessa campanha de vacinação de grande escala, MSF pretende melhorar e ampliar os serviços de vacinação nas instalações de saúde onde atua. Essas duas estratégias vão permitir que a organização ofereça até nove antígenos* a crianças com menos de cinco anos que ainda não estejam totalmente imunizadas. Além disso, medidas preventivas, como a distribuição de vitamina A, mosquiteiros, tratamento contra parasitas e testes para desnutrição serão implementados de acordo com as necessidades específicas de cada subprefeitura.
Dados oficiais do Ministério da Saúde demonstram que a crise política e militar que teve início em 2013 é a causa do colapso das taxas de cobertura vacinal. Entre 2012 e 2014, o número de crianças centro-africanas vacinadas contra o sarampo caiu de 64% para 25% e contra infecções respiratórias agudas de 52% para 20%. No final de 2013, apenas 13% das crianças com um ano de idade haviam sido totalmente imunizadas.
“Essa campanha de vacinação preventiva é a maior conduzida por MSF na RCA e uma das primeiras realizadas com o objetivo de proteger crianças com menos de cinco anos de idade contra muitas doenças”, explica a referente em vacinas de MSF, Dra. Pauline Lechevalier. “Por conta da situação atual na RCA, o risco de epidemias e, consequentemente, de mortes resultantes de doenças passíveis de prevenção por vacinas, é extremamente alto. É vital que tantas crianças quanto possível recebam proteção contra essas doenças.”
Como parte da campanha, MSF está administrando a vacina pneumocócica conjugada (PCV), que não tem sido utilizada em grande escala por agências de ajuda humanitária devido ao seu custo proibitivo.
“Por enquanto, nós estamos nos beneficiando de uma doação feita pelo laboratório farmacêutico Pfizer, uma das duas produtoras da PCV. Sem a doação, nós teríamos de gastar muitos milhões de dólares só com a compra da vacina”, adiciona a Dra. Pauline Lechevalier. “Mas doações não são uma solução viável. A vacina tem de se disponibilizada a um preço justo para que possa ser utilizada quando e onde profissionais de saúde considerarem necessário.”
*Difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, Haemophilus influenza tipo B, hepatite B, pneumonia, febre amarela e sarampo.
Desde dezembro de 2013, MSF dobrou suas operações de ajuda médica para responder à crise contínua na RCA. Atuando no país desde 1997, MSF agora conta com mais de 300 profissionais internacionais e mais de 2 mil centro-africanos em campo. A organização atualmente opera 15 programas, sendo que alguns oferecem assistência a refugiados centro-africanos em países vizinhos, como o Chade, Camarões e a República Democrática do Congo. Nossas equipes oferecem cuidados de saúde gratuitos – cuidados pediátricos, de saúde materna, cirúrgicos, tratamento para HIV e tuberculose, etc. – e suporte a atividades de vacinação de rotina.
Em abril de 2015, MSF lançou a campanha global “Uma dose justa” pedindo que as duas produtoras da vacina PCV, a GlaxoSmithKline (GSK) e a Pfizer, revelem o preço cobrado pelo produto em todos os países e reduzam o valor para US$ 5 por criança em países em desenvolvimento. Após a campanha, foi lançada uma petição global em novembro.
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