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Área era um espaço neutro entre as forças em guerra do país. Atualmente, são registrados roubos, assassinatos e estupros no local
Uma semana depois da suspensão oficial da Zona de Confiança, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) registrou um aumento substancial de violência contra civis na região próxima a Bangolo.
A Zona de Confiança era uma região neutra entre as partes em guerra da Costa do Marfim, que ia da fronteira oeste com a Libéria até a fronteira com Gana no leste, sob responsabilidade das forças de paz da ONU e as forças francesas, chamadas conjuntamente de Forças Imparciais. Como parte do processo de paz aprovado recentemente, a zona está sendo desmantelada e as Forças Imparciais reduziram sua presença e atividade.
Desde o dia 16 de abril, a equipe de MSF em Bangolo observou ataques quase que diários contra moradores da Zona de Confiaça e também contra pessoas que viajavam pela região. Ataques a pequenos ônibus, roubos, assassinatos e estupros atingiram níveis alarmantes.
"O nível de segurança na região próxima de Bangolo já era muito ruim nos últimos dois anos, como pudemos observar ao longo do nosso trabalho aqui e documentamos através de uma série de testemunhos", conta o coordenador operacional Stephan Goetghebuer, que visitou a Zona de Confiança na semana passada. "Isso ocorria apesar da presença das Forças Imparciais, cujo objetivo era manter o nível mínimo de paz e segurança. Agora essas forças estão sendo relocadas e as pessoas que moram na região, no momento, ficaram desprotegidas".
Criminosos armados estão multiplicando seus ataques na área e impondo uma lei do medo. A maioria dos ataques ocorre na estrada principal que liga Man e Duékoué. Veículos, que variam de ônibus a bicicletas, são parados sob mira de armas. Freqüentemente, há tiroteio depois que as pessoas têm seus pertences roubados".
Em muitas ocasiões, as mulheres são estupradas durante o ataque. A equipe de MSF atendeu seis mulheres que haviam sido estupradas neste mês e teme que outras simplesmente não estejam conseguindo chegar ao hospital. A cidade de Bangolo também não é segura, uma vez que há muitos ataques durante a noite. Parte da população está abandonando suas casas e se escondendo nas florestas ou buscando proteção durante à noite no hospital administrado por MSF, onde mais de 30 feridos a bala foram tratados desde janeiro deste ano.
O anúncio da retirada das forças de segurança da Zona de Confiança da Costa do Marfim não traz nenhum sentimento de alívio à área, na qual ondas de violência já fazem parte do cotidiano e onde hoje o vácuo de poder pode levar ao deterioramento da situação.
"Enquanto o otimismo está acompanhando o progresso político da Costa do Marfim, as pessoas que estão nesta zona são cada vez mais expostas à criminalidade, que nunca foi posta sob controle", afirma Goetghebuer.
Desde janeiro de 2004, MSF trabalha no Hospital de Bangolo e administra clínicas móveis nos vilarejos vizinhos. A equipe realiza mais de 4.300 consultas médicas por mês. MSF é a única organização humanitária com presença permanente na área.
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