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Com um mês de vida, Nubia é o primeiro bebê recém-nascido a sobreviver ao Ebola de que se tem conhecimento
Com um mês de vida, Nubia é o primeiro bebê recém-nascido a ter sobrevivido ao Ebola de que se tem conhecimento. Ela é também o último caso da doença reportado na Guiné. Na semana em que ela voltou para casa, curada, a Dra. Marie-Claire Kolié, da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF), faz uma retrospectiva de quatro semanas emocionantes.
“Foi um começo triste”, diz a Dra. Marie-Claire Kolié, que trabalhou no centro de tratamento de Ebola de MSF na capital da Guiné, Conacri, desde o início da epidemia. No dia 23 de outubro de 2015, Mamasta, uma mulher em estágio avançado de gravidez, do vilarejo de Forecariah, foi admitida no centro. Ela já havia perdido um membro de sua família para o vírus, e os testes mostraram que ela também tinha a doença.
Quatro dias depois, Mamasta entrou em trabalho de parto e deu à luz uma menina. Como uma doença hemorrágica, o Ebola aumenta muito as chances de hemorragia grave. Durante o parto, Mamasta perdeu muito sangue. “Todos os profissionais queriam desesperadamente que a mãe sobrevivesse, mas sua condição se deteriorou rapidamente após o nascimento”, diz a Dra. Marie-Claire Kolié. Horas depois, Mamasta faleceu. A Dra. Marie-Claire Kolié se sentiu chocada e entristecida com a sua morte. “Em meu coração, eu achava que ela iria sobreviver”, conta.
Ninguém esperava que o bebê, que nasceu com Ebola, fosse sobreviver por muito tempo. Durante a epidemia, nenhum bebê nascido de mães infectadas haviam vivido por mais do que algumas horas. Mas apesar do mau prognóstico, e dos desafios de cuidar de um recém-nascido em uma zona de isolamento usando vestimentas de proteção, a equipe médica estava determinada a salvá-la.
“Cuidar de um recém-nascido que não tinha condições de expressar sua dor foi difícil”, diz a Dra. Marie-Claire Kolié. “Mas nós não desistimos; oferecemos cuidados a todo o momento.”
O nome escolhido para a bebê foi Nubia, por causa de uma enfermeira de MSF, e o pessoal médico começou a chamá-la de “a rainha”.
Nubia foi tratada com dois medicamentos experimentais – Zmapp e GS-5734. A cada hora, a equipe de médicos se revezava para checar sua respiração e seus batimentos cardíacos. As enfermeiras do berçário iam até a zona de isolamento em intervalos regulares para pegá-la no colo, alimentá-la e trocar suas fraldas.
Foi um momento muito tenso para a equipe. “Ela ficou doente várias vezes e um pânico geral se instalava ali”, diz a Dra. Marie-Claire Kolié.
Mas, gradualmente, a condição de Nubia melhorou e, um mês depois, os testes mostraram que ela havia vencido o vírus. No dia 28 de novembro, Nubia recebeu alta do centro de tratamento de Ebola e voltou para sua família.
“Eu fiquei muito feliz”, diz a Dra. Marie-Claire Kolié. “Eu gostaria de agradecer a todos os profissionais, internacionais e locais, pelo apoio e cuidado que ofereceramaà nossa última paciente.”
Nubia ainda não está totalmente fora de perigo. Muitos sobreviventes de Ebola sofrem de problemas de saúde contínuos mesmo muito tempo após terem vencido a doença, e MSF continuará prestando suporte médico à criança, assim como oferece assistência médica gratuita e apoio psicológico a outros sobreviventes de Ebola e às suas famílias, e ao pessoal médico que esteve em contato direto com pacientes do vírus.
Caso se passarem 42 dias sem quaisquer novos casos, a epidemia, que já tirou cerca de 11.300 vidas na África Ocidental, estará oficialmente encerrada na Guiné. Na medida em que o país se prepara para este momento, MSF está se organizando para inaugurar uma clínica em Conacri para os sobreviventes da doença. Desde março de 2014, as equipes de MSF na África Ocidental trataram 10.288 pacientes de Ebola, incluindo 1.932 pacientes em Conacri, na Guiné.
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