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Cerca de 71 mil pessoas estão abrigadas em centros de acomodação. Prioridade da equipe de MSF é fornecer água potável e kits com itens de necessidade básica
As enchentes em Moçambique são um fenômeno sazonal. No entanto, a extensão das enchentes deste ano é maior porque fortes chuvas foram registradas simultaneamente em países vizinhos. As represas não estão suportando bem o grande volume de água e estão descarregando excessivamente no Vale Zambeze. As enchentes são as piores registradas desde 2000-2001.
Planos de preparação são aparentemente eficientes. Há estrutura local e provincial, mas está atingindo seu limite devido ao grande número de locais onde deslocados internos (IDP, na sigla em inglês) se aglomeraram.
Cerca de 71 mil pessoas estão abrigadas em centros de acomodação e outros 50 mil em áreas de trânsito. O governo de Moçambique (GoM) e o Instituto Nacional de Desastres Naturais (INGC, na sigla em inglês) estão trabalhando arduamente na elaboração de operações de resgate.
Operações de MSF
A prioridade é fornecer água limpa e potável para os deslocados, distribuição de lâminas de plástico para a construção de abrigos temporários e fornecer itens de necessidade básica, como um kit de emergência (que inclui itens de cozinha e higiene, cobertores e mosquiteiros) para garantir as condições mínimas de higiene nos acampamentos. MSF também vai instalar um sistema de vigilância nos postos de saúde para detectar desnutrição e doenças epidêmicas como sarampo e doenças que provocam diarréia, como o cólera.
MSF enviou uma missão de avaliação no dia 2 de fevereiro para Mutarara, Tete e na mesma semana começaram a fornecer água e abrigo em dois acampamentos para 2.900 deslocados internos. Uma segunda missão de avaliação teve início no dia 13 de fevereiro nas províncias de Sofala e Zambezia.
MSF decidiu concentrar suas operações no sul do distrito de Mutarara, na área de Inhangoma, entre as províncias de Sofala e Zambezia e nos distritos de Mopeia e Chinde, ao sul da província de Zambezia.
No sul do distrito de Mutarara estão cerca de 41.500 deslocados internos vivendo nos centros de acomodação, mas o acesso a eles não é fácil. A estrada que liga Nyamayabue (a capital do distrito Mutarara) a Inhamgoma ficou alagada por três semanas e o único meio de chegar até a população é de barco ou helicóptero. A equipe está na região desde o dia 2 de fevereiro e foi reforçada neste sábado, dia 17. Um sistema de abastecimento de água e de latrinas foi construído nos acampamentos de Nhumbo e Bawe, onde 2.900 pessoas estão vivendo.
Levando em conta a dificuldades das diferentes opções para chegar a Mutarara, foi decidido mover a base logística das operações para Blantyre no Malauí.
Ontem, dois caminhões de MSF carregando dois barcos partiram para Mutarara.
Mais de 16 mil deslocados internos estão nos distritos de Mopeia e Chinde, alojados em diferentes acampamentos. Um primeiro caminhão com material de higiene e sanitário, ferramentas para construir abrigos temporários e um barco chegou ontem em Mopeia, permitindo que a equipe desse início às atividades sanitárias e de abastecimento de água, além da distribuição de material em dois acampamentos da Zona Verde e 24 de Julho.
Um avião charter com 23 toneladas de material (kits de água, sanitários e de higiene e mosquiteiros) chegou em Quelimane esta manhã e outras 27 toneladas vão chegar nesta quinta-feira em Blantyre (Malauí).
As equipes de MSF são compostas por 11 trabalhadores internacionais e 20 moçambicanos.
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