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Depois de atuar na emergência da África do Sul, Kelly Cardoso partiu para sua terceira missão, desta vez num projeto de HIV/Aids
País que abriga o maior projeto de HIV/Aids de Médicos Sem Fronteiras (MSF) na Ásia, o Camboja é um marco na história da organização. Iniciado há seis anos, o programa é considerado exemplo mundial por ter provado a viabilidade de se tratar soropositivos em contextos difíceis. Desde agosto, a enfermeira brasileira Kelly Cardoso Cavalete, de 27 anos, integra a equipe que está em Takeo, no distrito de Donkeo, fronteira com o Vietnã. A partir de hoje, ela conta um pouco mais de sua experiência no Diário de Bordo.
Kelly trabalhará por um ano no Centro de Doenças Crônicas da cidade, que atende além de soropositivos, diabéticos e hipertensos. A clínica foi aberta a outras doenças crônicas, que não a Aids, depois que se constatou que a estigmatização dos pacientes HIV positivo afetava seu tratamento. A enfermeira diz estar empolgada com a nova missão, sua terceira com MSF. " Finalmente estarei em um lugar sem conflitos, onde vou poder criar laços com os pacientes e com a cidade, o que não foi possível em minhas outras missões", explica.
Hoje, há muito trabalho de treinamento do pessoal local devido à transferência das atividades de MSF ao Ministério da Saúde e a outras ONGs. Isso ocorre por causa da grande evolução da área de saúde do país, que hoje se mostra capaz de prosseguir com o programa sem perdas de qualidade.
Antes de viajar para o Camboja, Kelly viveu momentos de grande tensão. No dia 11 de junho, atentados xenófobos na África do Sul deixaram mais de dez mil imigrantes desabrigados. Para atendê-los, MSF mandou uma equipe de emergência à cidade de Johanesburgo. Kelly embarcou para a cidade sul-africana para participar da missão de emergência.
A enfermeira integrou a equipe que trabalhava na clínica de MSF em Johanesburgo durante um mês. Voltando ao Brasil, ficou aqui apenas 30 dias até partir para o Camboja.
O primeiro contato entre Kelly e Médicos Sem Fronteiras aconteceu na região amazônica. "Eu trabalhava em Roraima com saúde indígena e MSF já havia estado em alguns dos lugares onde atuei", conta. Desde então, passou a alimentar a idéia de entrar para a organização. O projeto se concretizou em 2007: em julho Kelly passou a integrar a equipe internacional de MSF em um projeto em Huddur, na Somália.
Formada em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza, em 2003, Kelly é pós-graduada em Pneumologia Sanitária pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela decidiu se candidatar para entrar em MSF em outubro de 2006, após trabalhar com saúde indígena em outras ONGs.
Aprovada no recrutamento, foi parar na Somália, onde sua equipe teve que ser evacuada mais de uma vez. Após seis meses no país africano, ela já partiu para seu próximo trabalho com MSF – um treinamento no Hospital Sanatório Paternon no Rio Grande do Sul. O objetivo era se preparar para sua próxima missão, que seria na Índia, mas acabou sendo deixada de lado devido à emergência na África do Sul. Kelly pôde acompanhar tratamentos de Aids e tuberculose no hospital, que é referência em HIV/AIDS, e visituou outras instituições que têm trabalhos significativos na área.
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