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MSF pede mobilização maciça e urgente contra doença que já matou 1,5 mil pessoas em 2019
A organização internacional Médicos Sem Fronteiras está pedindo a realização de uma mobilização maciça de todas as organizações nacionais e internacionais relevantes para vacinar mais crianças e tratar pacientes afetados por uma grave epidemia de sarampo na República Democrática do Congo (RDC).
A epidemia foi declarada oficialmente ontem pelo Ministério da Saúde e é provavelmente a mais letal desde que a doença reapareceu com força no país, em 2011 e 2012. Nos primeiros cinco meses de 2019, mais de 1.500 mortes relacionadas ao sarampo foram registradas oficialmente, correspondendo a quase 75% do número total de mortes registradas ao longo de 2012, durante a epidemia mais letal da última década.
“As equipes de MSF, em colaboração com as equipes do Ministério da Saúde, estão fazendo o máximo para reduzir a cadeia de transmissão da doença, respondendo com vacinações assim que os casos de sarampo são relatados e oferecendo cuidados aos pacientes. Mas, além dos esforços já realizados nos últimos meses, são necessários mais recursos e organizações. Assegurar o fornecimento de vacinas e medicamentos é essencial – quanto mais cedo, melhor” diz Rachel Séguin, coordenadora médica de MSF na RDC.
Desde o início do ano, MSF tem combatido a epidemia de sarampo ao lado de equipes locais do Ministério da Saúde em dez províncias do país: Haut-Lomami, Haut-Uele, Ituri, Lualaba, Kasai, Kasai Central, Kivu do Norte, Kivu do Sul, Tanganyika e Tshopo. Dada a escala da epidemia, MSF está fortalecendo sua capacidade de controle e enviando equipes para novas zonas afetadas para tentar controlar a disseminação da doença, altamente contagiosa.
“O sarampo causou muitos danos no meu vilarejo. Houve mortes em quase todas as casas. Algumas famílias perderam duas, três ou até quatro crianças” diz Albertine, residente da zona de saúde de Kamwesha (província de Kasaï), onde MSF lançou uma resposta de emergência em maio passado.
O sarampo afeta principalmente crianças. Na RDC, vários fatores explicam sua recorrência, incluindo: baixa cobertura de vacinação; fornecimento irregular – ou mesmo falta – de vacinas; um sistema de vigilância enfraquecido; meios logísticos limitados que prejudicam a cadeia de frio (necessária para conservar as vacinas); conflitos armados e deslocamentos populacionais que paralisam o sistema de saúde de certas regiões; e barreiras financeiras ou geográficas limitando ou mesmo impedindo o acesso dos pacientes às instalações de saúde.
“Os fatores que levam ao ressurgimento do sarampo são numerosos, mas dada a recorrência da doença, é vital que um sistema estável de fornecimento de vacinas seja mantido no país. Vários programas estão planejados para aumentar a cobertura de imunização no final do ano. Mas, no futuro imediato, é urgente conter o impacto da epidemia para salvar o máximo de vidas ao garantir a imunização de crianças e a prestação de cuidados gratuitos aos pacientes afetados. Estratégias direcionadas e flexíveis devem ser adaptadas à evolução da epidemia em cada zona de saúde”, diz o Dr. Ousmane Moussa, coordenador-geral de MSF na RDC.
O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa para a qual não existe tratamento. A única maneira de combater esta doença é a vacinação. Em 2019, as equipes de MSF na RDC vacinaram 361.079 crianças e ofereceram cuidados médicos a 14.785 pacientes.
MSF está presente na República Democrática do Congo (RDC) desde 1977. A organização tem várias equipes de resposta a emergências em todo o país para responder a emergências de saúde e humanitárias (epidemias, pandemias, deslocamento populacional, desastres naturais, etc.). Essas equipes fornecem vigilância epidemiológica e, quando necessário, fornecem ações médicas de resposta a emergências com o objetivo de limitar a morbidade e a mortalidade.
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