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Campanha de vacinação visa impedir que o surto declarado no vizinho Sudão do Sul ultrapasse a fronteira
Equipes da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) estão utilizando a vacina para a cólera em larga escala pela primeira vez na Etiópia. A campanha de imunização em massa vai proteger os refugiados sul-sudaneses na região de Gambella, bem como a comunidade local, contra a ameaça de a cólera ultrapassar a fronteira do Sudão do Sul, onde uma epidemia foi declarada em junho.
A cólera é endêmica na região de Gambella, e a superlotação e as condições de saneamento precárias nos campos de refugiados podem oferecer condições perfeitamente propícias para a procriação do bacilo Vibrio cholerae. Mais de 185 mil refugiados sul-sudaneses foram registrados na região de Gambella pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).
A vacina para a cólera é administrada em duas doses. Equipes de MSF distribuíram a primeira dose entre 24 de julho e 2 de agosto para refugiados nos campos de Lietchuor, Kule e Tierkidi, e para refugiados recém-chegados nos centros de trânsito de Pagak, Pamdong e Matar. Por causa da movimentação das pessoas e o comércio entre os acampamentos e vilarejos dos arredores, proteger a população local contra a doença é essencial.
A vacina contra a cólera é relativamente fácil de administrar, mas grandes campanhas representam enormes desafios logísticos. “A vacina para a cólera é oral, fácil de administrar, e tem efetividade superior a 60%”, conta Madi Foura Sassou, coordenador de emergência de MSF em Gambella. “No entanto, a campanha demanda muita organização em termos de logística e pessoal.”
A vacina, que deve ser armazenada entre 2 e 8oC, precisa ser transportada em caminhões refrigerados a partir da capital, Addis Ababa, para os centros de vacinação, e, depois, mantida em coolers portáteis. Mais de 300 profissionais, entre membros das equipes médicas e agentes comunitários que trabalham na conscientização sobre a campanha entre refugiados e habitantes locais, foram enviados para os acampamentos e vilarejos do entorno.
Equipes de MSF estão vacinando crianças a partir de um ano de idade e adultos, com exceção das mulheres grávidas. Cinco pessoas estão integrando as equipes dos pontos de vacinação fixos, enquanto equipes móveis de duas pessoas estão indo de porta em porta oferecer vacinas nas casas e tendas.
Na primeira rodada da campanha, 151.723 pessoas foram vacinadas, o que equivale a 85% do público-alvo nos campos de refugiados. Essa é uma boa taxa de cobertura, apesar de a população estar superestimada. A cada pessoa, foi dado um cartão de vacinação que permite que elas recebam a segunda dose da vacina. A segunda rodada da campanha teve início em 15 de agosto e vai durar duas semanas. Todas as pessoas vacinadas também recebem uma barra de sabonete, na medida em que uma das medidas para reduzir o risco de um surto de cólera são os bons hábitos de higiene, além das vacinas e da provisão de água.
A campanha de vacinação em massa está sendo apoiada pelas autoridades da Etiópia e conduzida com a supervisão de um comitê integrado por autoridades de saúde e pela Administração para Refugiados e Expatriados (ARRA, na sigla em inglês), com apoio técnico das agências da ONU e da Organização Mundial da Saúde.
Chuvas fortes, que são frequentes nessa época do ano, ameaçaram, por vezes, interromper a campanha, mas as equipes têm estado bem preparadas para quaisquer eventualidades, na medida em que refugiados e comunidades locais entendem a importância da vacinação para prevenir uma possível epidemia.
MSF oferece cuidados médicos a refugiados sul-sudaneses nos centros de trânsito de Pagak e Matar, bem como nos campos de Letchuor, Kuleand Tierkidi e Itang. A organização também oferece serviços de água e saneamento em Pagak, Kule, Tierkidi e Gambella, na Etiópia.
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