A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
Veja as principais atualidades sobre as atividades da Médicos Sem Fronteiras.
Saiba mais sobre os nossos projetos no terreno e as nossas atividades em todo o mundo.
Assista aos vídeos sobre o trabalho da Médicos Sem Fronteiras em diversos projetos pelo mundo.
Ouça as histórias e as experiências vividas por quem está nas linhas da frente das emergências humanitárias.
O que vemos e registamos sobre o trabalho das nossas equipas e as populações que apoiamos.
Participe nos nossos eventos, online ou presenciais, para apoiar e saber mais sobre o nosso trabalho.
Profissionais portugueses contam as experiências nos diversos projetos da MSF.
Pode ajudar a MSF de várias formas, fazendo donativos, divulgando o trabalho e angariando fundos para a concretização dos projetos.
O seu donativo faz a diferença, ajuda-nos a levar cuidados médicos a quem mais precisa.
Faça a consignação do seu IRS à Médicos Sem Fronteiras e ajude-nos a salvar vidas!
A MSF depende inteiramente de donativos privados para fazer chegar assistência médica-humanitária a quem mais precisa.
Procuramos novas formas de chegar a cada vez mais pessoas, com o objetivo de envolvê-las com a nossa missão.
Faça do seu testamento, um testamento solidário incluindo a Médicos Sem Fronteiras.
A sua empresa pode fazer a diferença. Juntos podemos fazer ainda mais.
Se tem uma multa ou uma contra-ordenação, saiba que pode fazer o pagamento à Médicos Sem Fronteiras Portugal.
Amir*, de 35 anos, passou três anos vivendo em um campo para deslocados internos perto da cidade de Sulaymaniyah, no norte do Iraque. Amir e sua família fugiram de sua casa em Salaheddin quando o grupo autoproclamado Estado Islâmico (EI) cercou sua cidade e cortou o fornecimento de alimentos. Ele sofre de uma longa história de ansiedade e insônia e recebe apoio de um psicólogo de Médicos Sem Fronteiras (MSF) no campo onde vive.
Meu nome é Amir* e tenho 35 anos. Eu sou de Salaheddin. Tenho nove filhos, de 3 a 15 anos de idade. Nós deixamos nossas casas e viemos para cá por causa do EI. O EI entrou na nossa cidade e nos cercou para que não pudéssemos receber comida. Nossa situação tornou-se muito ruim.
Eu vivi toda minha vida em Salaheddin. Nós éramos fazendeiros e tínhamos animais. Nossos filhos costumavam ir à escola. Nossa vida era estável e éramos felizes até o EI chegar. Então, não havia mais segurança.
Nós viajamos de um lugar para outro até chegarmos a Sulaymaniyah. Graças a Deus, ficamos confortáveis aqui e a situação é boa. Além disso, muitas organizações nos visitaram.
Estamos no campo há três anos. Eu tinha 32 anos quando chegamos. Sou trabalhador da construção civil agora e trabalho fora do campo. Vivemos em uma barraca. O único problema é a situação econômica. Às vezes, não temos comida suficiente. Alguns dias não há trabalho na construção. Mas a segurança é boa aqui e nos sentimos seguros. Nossos filhos vão para a escola aqui, felizmente.
Eu conheci MSF quando li sobre a organização e alguns profissionais de MSF visitaram as tendas no campo. Eles nos ajudaram de uma boa maneira.
Eu penso demais, fico ansioso e não consigo dormir. Eu fico acordado a noite inteira. Permaneço sentado em algum canto até o amanhecer. Como resultado, fico doente. No passado, tive dor no estômago e no peito. Visitei médicos e eles não me ajudaram. Mas quando visitei profissionais de saúde mental, isso foi muito útil para mim.
Neste momento, eu visito MSF e me ajuda muito. Agradeço ao psicólogo de MSF. Ele me deu instruções para atividades e elas realmente ajudaram. Ele me encorajou a garantir que eu saísse da barraca todos os dias e visitasse socialmente as pessoas que conheci, para praticar esportes e evitar ficar sozinho em casa. Ele também recomenda que eu continue ocupado e não fique sentado em casa.
Exatamente agora, não sei o que acontecerá no futuro. Eu só quero voltar para casa e ter uma vida estável novamente. Mas nossa casa foi destruída.
As pessoas estão voltando para casa devagar, mas as que retornaram ainda não se sentem seguras. Durante o tempo do EI, havia riscos e ainda não tenho certeza sobre a segurança de nossa cidade natal.
* Nome alterado para proteger sua privacidade.
Como a maioria dos websites, o nosso website coloca cookies – um pequeno ficheiro de texto – no browser do seu computador. Os cookies ajudam-nos a fazer o website funcionar como esperado, a recolher informações sobre a forma como utiliza o nosso website e a analisar o tráfego do site. Para mais informações, consulte a nossa Política de Cookies.