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Na falta de informações claras e confiáveis e de documentos que comprovem suas idades, menores desacompanhados são selecionados e rotulados com base em sua aparência
Ao mesmo tempo em que é dito que 3 mil adultos deixaram o acampamento de Calais, no norte da França, durante os dois primeiros dias de sua demolição, muitas perguntas relativas ao futuro dos menores desacompanhados que viviam no campo continuam sem resposta. No dia 25 de outubro, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) observou, no galpão de registros, que o processo de separação de menores de idade estava sendo conduzido sumária e somente com base em uma avaliação rápida da aparência física. Os imperativos do gerenciamento do fluxo de migrantes são considerados mais importantes do que os cuidados e a proteção que deveriam ser assegurados às crianças que vivem no acampamento improvisado por refugiados e migrantes conhecido como Selva.
Cerca de 1.100 menores de idade passaram a noite de 25 para 26 de outubro em contêineres no Centro de Recepção Temporária, enquanto o fogo varria o resto do acampamento Selva. Outras crianças, expostas a abuso e extorsão, ainda dormiram no campo.
No dia 25, a confusão reinou. No enorme galpão ao qual crianças e adultos vão para serem registrados, os menores eram separados dos adultos apenas com base em sua aparência física. “Eu fiquei horrorizado ao ver adolescentes sendo mandados de volta para a fila dos adultos após uma rápida olhada em seus rostos. Não havia entrevistas, intérpretes nem chance de questionar as decisões. Isso é uma contradição total com as garantias que nos foram dadas antes que a demolição começasse”, disse Franck Esnee, coordenador-geral de MSF. “Entre quarenta pessoas que disseram ser menores, cerca de um terço não foi autorizado a entrar na fila de crianças. Nos últimos dias, quantos jovens foram rejeitados ou mandados com os adultos para os Centros de Recepção e Orientação?”
Alguns menores atendidos por MSF disseram que foram rejeitados porque não tinham como mostrar documentos que comprovassem sua idade. Basear o processo de seleção apenas na aparência não é aceitável para esses jovens, que se encontram exaustos depois de meses em uma longa jornada e tão longe de casa.
Essas falhas agravam a falta de informação confiável dada aos menores uma semana antes de a demolição do acampamento começar. MSF, que há três meses abriu o Centro de Recepção para Menores Estrangeiros Desacompanhados (CAMIE, na sigla em inglês) junto com a organização humanitária inglesa Refugee Youth Service (Serviço de Jovens Refugiados), vem testemunhando o sofrimento de dúzias de adolescentes que são forçados a ir de uma organização a outra à procura de informações confiáveis e claras – a começar por querer saber onde eles estarão dormindo na semana seguinte.
Além disso, o procedimento especial para reunir crianças refugiadas e migrantes a suas famílias no Reino Unido ainda não está adaptado à realidade individual de cada menor. “Estamos oferecendo assistência a uma criança surda cujo irmão adulto é seu intérprete. Se a criança ela for ao Reino Unido para se unir ao resto da família, o irmão ficará sozinho na França, onde não conhece ninguém”, disse Grégoire Bonhomme, coordenador de atividades de MSF.
E, enquanto centenas de crianças da Selva de Calais podem vir a cruzar o Canal da Mancha em breve, o que podem esperar os menores estrangeiros desacompanhados que continuam chegando na França na esperança de se reencontrar com seus parentes no Reino Unido?
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