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Gás lacrimogêneo lançado durante confrontos no acampamento atingiu clínica de MSF
Equipes da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) testemunharam no fim da tarde do dia 18, quarta-feira, um protesto no campo de refugiados de Idomeni, na Grécia. Vários dos residentes, retidos no campo por causa do fechamento da fronteira com a Ex-República Iugoslava da Macedônia, empurraram um vagão de trem na direção da divisa. A polícia grega interveio para parar o protesto e usou gás lacrimogêneo. O gás penetrou na clínica de MSF, levando a organização a retirar sua equipe médica, junto com 12 pacientes, dos quais cinco eram crianças.
“Foi uma situação desesperadora. Quando o gás entrou na nossa clínica, saímos para os arredores do acampamento junto com os pacientes”, disse Cristian Reynders, coordenador de MSF em Idomeni. “Algumas das crianças tiveram de ser carregadas. Transferimos uma delas, de um ano, para um hospital, e continuamos a cuidar dos outros pacientes nos arredores do acampamento. Quando a situação se acalmou, conseguimos voltar e distribuir água para as pessoas.”
Depois da distribuição de água, a situação voltou a ficar tensa, e mais policiais chegaram. Centenas de pessoas, incluindo mulheres e crianças, fugiram do acampamento. Foi quando MSF tomou a difícil decisão de retirar todas as suas equipes, por razões de segurança.
“Vi centenas de mulheres e crianças fugirem, formando três longas filas de pessoas em pânico”, disse Reynders. “Os líderes europeus abandonaram essas pessoas atrás de fronteiras fechadas em condições desumanas. Elas estão ficando mais desesperadas a cada dia, sem acesso aos procedimentos para solicitar asilo, realocação ou reunificação familiar. Nenhuma alternativa digna lhes é oferecida. Idomeni se tornou o símbolo da desumanidade das políticas de migração da União Europeia.”
Na manhã desta quinta, dia 19, MSF conseguiu voltar ao acampamento de Idomeni, retomando suas atividades de assistência médica e outras.
Entre 6 mil e 9 mil pessoas estão retidas em Idomeni depois do completo fechamento das rotas dos Balcãs para o norte e o oeste da Europa, em março. Dessas, 50% são crianças. Alguns dos refugiados e migrantes estão no local há mais de três meses. Todos estão vulneráveis à ação da polícia de fronteira e de contrabandistas, que se tornaram praticamente a única alternativa para os que tentam se reunir a familiares em outros locais da Europa.
Nos últimos meses, equipes de MSF prestaram atendimento a bebês expostos a gás lacrimogêneo e a uma criança de 10 anos com ferimentos provocados por balas de borracha. Diariamente, MSF tem lidado com as consequências da estadia prolongada em um acampamento temporário que não oferece serviços de saúde, limpeza e alojamento adequados. Na semana passada, MSF concluiu uma campanha de vacinação que alcançou 3 mil crianças em Idomeni.
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