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Diante da falta de estrutura do sistema de saúde nacional, MSF reforça resposta à epidemia
Mais de 2 mil pessoas com sintomas de cólera precisaram ser internadas desde meados de outubro em Porto Príncipe, capital do Haiti. Apesar de a maioria da população haitiana permanecer exposta à doença por causa da falta de acesso à água potável e latrinas, a capacidade para atender pessoas afetadas pela doença ainda é inadequada. A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) reforçou rapidamente sua resposta à cólera com cerca de 320 leitos.
Quatro anos depois do surgimento da cólera, o sistema de saúde haitiano ainda enfrenta escassez de financiamento, recursos humanos e medicamentos. Isso demonstra a falta de preparo das autoridades para surtos que hoje são conhecidos e previsíveis. “Os pacientes chegam até nós em condições críticas e não há provisão de cuidados urgentes pelo sistema de saúde, apesar da existência de um Plano Nacional de Eliminação da Cólera”, lamenta Oliver Shulz, coordenador-geral de MSF no Haiti.
Cerca de 100 novos pacientes por dia chegam ao centro de emergência em Martissant, em Porto Príncipe. “Tentamos encaminhar pacientes para outros centros de tratamento de cólera, mas logo percebemos que não havia leitos suficientes”, explica Olivia Gayraud, coordenadora médica no Haiti. “O centro de Martissant ficou rapidamente sobrecarregado com o número de pacientes, na medida em que as estruturas de saúde nacionais são despreparadas para responder a surtos de cólera, apesar de ocorrências serem previsíveis durante a estação chuvosa”, adiciona.
Equipes de MSF estruturaram rapidamente centros de tratamento de cólera nos bairros de Martissant e Delmas 33. O Ministério da Saúde também abriu estruturas, que rapidamente se tornaram inoperantes por falta de financiamento. MSF também prestou suporte a alguns desses centros, tratando um total de aproximadamente 2 mil pacientes desde 10 de outubro.
Muitas das pessoas doentes são de regiões onde o acesso à água potável e saneamento adequado é terrível. “As favelas oferecem um ambiente favorável para que o vibrio se desenvolva e infecte a população”, explica Olivia Gayraud. Uma vez que a pessoa tenha sido infectada por meio da ingestão de alimentos ou água contaminados, a proliferação da doença é potencializada por práticas de higiene inadequadas, falta de latrinas e sistema de saneamento ineficiente. É, portanto, essencial melhorar as medidas de higiene e sensibilizar a população para eliminar a doença.
No Haiti, a epidemia de cólera é particularmente grave durante a estação chuvosa. Nos últimos anos, a população foi gradativamente perdendo a imunidade à doença. Comparado ao mesmo período do ano passado (2013), o número de casos atendidos por MSF quase dobrou.
A falta de infraestrutura sanitária e medidas para oferta de água potável podem levar ao agravamento da epidemia. “A erradicação da cólera demanda ação radical para prevenir e tratar a doença. É fundamental garantir que o nível de cloração da água distribuída seja adequado para evitar a disseminação da doença”, explica Oliver Shulz. “As autoridades haitianas, em colaboração com parceiros internacionais, precisam ativar uma resposta de emergência e integrar o manejo de casos de cólera rapidamente às estruturas de saúde locais.”
Desde que o primeiro caso de cólera surgiu no final de dezembro de 2010, MSF enviou equipes médicas de emergência para o Haiti. Do total de 711.558 casos da doença registrados pelo Ministério da Saúde até 28 de outubro de 2014, MSF tratou mais de 204 mil, com uma taxa de mortalidade inferior a 1%. Desde 2011, após treinar profissionais e doar materiais, MSF vem repassando, gradualmente, a responsabilidade pelos centros de tratamento de cólera localizados fora da área afetada pelo terremoto em janeiro de 2010.
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