A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
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Dados sobre o ataque e o trabalho de MSF no Afeganistão
• De 2h08 às 3h15 da manhã do sábado, 3 de outubro, o hospital de trauma de MSF em Kunduz, no Afeganistão, foi atingido por uma série de bombardeios aéreos com intervalos de aproximadamente 15 minutos. O principal prédio do hospital, que contemplava a unidade de cuidados intensivos, as salas de emergência e a ala de fisioterapia, foi atingido com precisão e repetidas vezes durante cada ataque aéreo, enquanto os prédios do entorno permaneceram, praticamente, intocados.
• O número total de pessoas mortas no ataque é 30, incluindo 13 profissionais de MSF e 10 pacientes – 7 dos falecidos ainda não foram identificados. Mais de trinta pessoas ficaram feridas, incluindo 27 membros da equipe de MSF.
• Desde 28 de setembro, quando pesados confrontos eclodiram na cidade de Kunduz, até o momento do ataque, equipes de MSF em Kunduz trataram 394 pessoas feridas no hospital.
• Quando o ataque aéreo aconteceu, havia 105 pacientes no hospital e mais de 80 profissionais internacionais e nacionais de MSF.
• Nosso pessoal não reportou a presença de combatentes armados e nem de confrontos no complexo antes do ataque.
• A instalação de MSF em Kunduz era um hospital em completo funcionamento que estava cheio de pacientes e pessoal de MSF.
• Os ataques aconteceram apesar do fato de MSF ter fornecido as coordenadas de GPS do hospital de trauma aos oficiais militares e civis da coalizão e do Afeganistão na terça-feira, 29 de setembro. O ataque continuou por mais de 30 minutos depois de termos informado aos oficiais militares dos EUA e do Afeganistão em Cabul e em Washington de que o alvo sendo atingido se tratava de um hospital.
• Na sequência do ataque, a equipe de MSF tentou desesperadamente mover os feridos e doentes para longe do perigo, e tentou salvar as vidas dos colegas feridos e pacientes depois de estruturar um centro cirúrgico improvisado em uma sala que não havia sido danificada.
• O hospital de MSF era a única instalação do tipo no nordeste do Afeganistão a oferecer cuidados de trauma gratuitos de alto nível e salvamento de membros. Em 2014, mais de 22 mil pacientes receberam cuidados no hospital e mais de 5.900 cirurgias foram realizadas.
• O hospital de MSF em Kunduz foi parcialmente destruído e não está mais operando. Isso deixa milhares de pessoas sem acesso a cuidados médicos de emergência quando mais precisam.
• Exigimos uma investigação independente conduzida pela Comissão Internacional Humanitária para a Apuração dos Fatos (IHFCC, na sigla em inglês) para estabelecer os fatos desse evento. A IHFCC não é um órgão da ONU; ela foi criada em 1991 por meio do Protocolo Adicional 1, artigo 90, das Convenções de Genebra, que regem as regras das guerras. A IHFCC está estruturada justamente para cumprir este propósito: o de investigar de forma independente as violações ao direito humanitário, como ataques a hospitais, que são protegidos em zonas de conflito.
• MSF começou a trabalhar no Afeganistão em 1980. Em Kunduz, como no restante do Afeganistão, profissionais nacionais e internacionais trabalham juntos para garantir a melhor qualidade do tratamento. MSF apoia o Ministério da Saúde no hospital de Ahmad Shah Baba, no leste de Cabul; na maternidade de Dasht-e-Barchi, no oeste de Cabul; e no hospital de Boost em Lashkar Gah, na província de Helmand. Em Khost, no leste do país, MSF opera um hospital-maternidade.
• Em todos os seus projetos, os médicos de MSF tratam as pessoas de acordo com suas necessidades médicas e não fazem distinção com base na etnia, nas crenças religiosas ou na afiliação política dos pacientes.
• MSF conta apenas com financiamento privado para realizar seu trabalho no Afeganistão, não aceitando dinheiro de quaisquer governos.
Peça ao presidente Obama para consentir com a investigação independente do bombardeio do hospital de Kunduz. Assine aqui a petição!
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