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Mais dois hospitais foram atacados nos últimos dias. Ao menos 10 instalações foram atingidas desde maio
O hospital de Busra, na província de Daraa, foi destruído após ser atingido por 10 bombas de barril na noite de segunda-feira (15/6). Essa é uma das 10 instalações médicas que foram alvo de ataques no mês passado. O hospital de Busra era a única instalação de saúde que oferecia serviços de pré-natal e diálise em Daraa.
“Eles atacaram o edifício aproximadamente às 11 horas. Quatro barris quebraram portas e janelas. Quando chegamos, ouvimos os helicópteros que ainda sobrevoavam a área e evacuamos a equipe médica e os pacientes. Depois de uma hora, eles lançaram mais seis bombas que destruíram metade dos equipamentos médicos e danificaram gravemente o edifício”, explicou um dos médicos responsáveis pelo hospital.
“Novamente, nós pedimos às partes envolvidas no conflito que respeitem civis, instalações de saúde e equipes médicas conforme estabelece a legislação humanitária”, disse Carlos Francisco, coordenador-geral da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) na Síria. “Esses novos ataques às infraestruturas médicas são inaceitáveis”, completou.
Ataques no norte da Síria
Esse ataque aconteceu apenas alguns dias depois de outro ataque a um hospital apoiado por MSF na província de Aleppo, no norte da Síria. Em 10 de junho, uma bomba de barril explodiu fora do centro médico, danificando equipamentos médicos, a farmácia e todas as portas e janelas da instalação. A sala de recuperação pós-operatória do hospital está fora de serviço por causa do bombardeio.
A intensidade e o número de ataques contra instalações médicas em Aleppo estão crescendo. MSF recebeu relatos de ataques em nova estruturas de saúde desde maio deste ano. Entre eles, seis hospitais foram atingidos, o que representa 40% dos hospitais operantes no momento no leste de Aleppo.
“Os hospitais são o principal alvo, mas, recentemente, ambulâncias também têm sido atacadas por mísseis. Os centros de saúde também foram alvo recentemente”, explicou um dos médicos que trabalha no hospital apoiado por MSF em Aleppo.
Esse foi o terceiro ataque sofrido pelo hospital no último ano, e, de acordo com os funcionários, foi o mais pesado e o que causou mais danos.
“A equipe médica estava no hospital e um dos médicos foi ferido. Os profissionais continuaram trabalhando, mesmo depois desse ataque. É normal sentir medo, mas estamos comprometidos a continuar nosso trabalho. Como equipe médica em Aleppo, estamos desapontados, porque o mundo está nos assistindo sem intervir de maneira alguma para nos proteger. Nós precisamos de proteção diante desses ataques. A situação é muito difícil e dolorosa”, adicionou o médico. Os ataques com bombas de barril danificaram e destruíram equipamentos médicos, depósitos de medicamentos e geradores, e levaram ao fechamento definitivo ou temporário de instalações de saúde em Aleppo. Quando as instalações médicas são forçadas a fechar suas portas, os pacientes buscam instalações alternativas, mas suas opções estão diminuindo. Os profissionais médicos estão fugindo e muitos medicamentos não estão disponíveis.
“Há uma escassez de recursos humanos porque a maioria dos médicos estão indo para zonas rurais ou para a Turquia. Se os ataques continuarem, acredito que mais profissionais médicos irão fugir”, explica Carlos Francisco.
MSF administra seis instalações médicas na Síria e apoia diretamente mais de 100 clínicas, postos de saúde e hospitais. MSF também está atendendo pacientes da Síria que fugiram para Jordânia, Líbano e Iraque.
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