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Com seu programa de vacinação afetado pelo conflito, milhares de crianças ficaram sem a devida proteção contra a doença
Após a recente descoberta de casos suspeitos de sarampo nos acampamentos de deslocados internos em Qayyarah, mais de 42 mil crianças e adolescentes foram vacinadas contra o vírus potencialmente mortal pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF), em colaboração com o Departamento de Saúde de Qayyarah.A campanha de vacinação ocorreu nos oitos acampamentos de Qayyarah, conhecidos como Airstrip, Jedah 1-6 e Haj Ali, e foi realizada entre os dias 30 de março e 2 de maio.
O sarampo é uma doença transmitida por um vírus extremamente contagioso, geralmente transmitido pelo espirro e pela tosse e pode se espalhar rapidamente em áreas superlotadas, como acampamentos de deslocados internos. Ela atinge principalmente as crianças, especialmente aquelas com menos de 5 anos de idade e pode ser fatal para as que sofrem com complicações e não recebem tratamento a tempo.
Ali, agente comunitário de saúde de MSF nos acampamentos de deslocados internos em Qayyarah, no Iraque, relata a situação no local e os desafios da campanha de vacinação contra o sarampo.
“Não há dúvida de que a vida era difícil sob o controle do grupo Estado Islâmico (EI). Havia tanta escassez. Não tínhamos eletricidade, nem cobertura de telefone e muito menos emprego. Havia também a falta de cuidados de saúde e de vacinas. Era muito caótico. Eu não tive escolha senão deixar Qayyarah. Voltei quando a situação se estabilizou em 2016 e comecei a trabalhar com MSF nos acampamentos ao redor de Qayyarah, em agosto de 2017.
Em março deste ano, algumas crianças com sarampo que vinham dos acampamentos e vilarejos próximos foram internadas em nossas clínicas. Sabíamos que tínhamos que agir. Sabemos que o sarampo é uma doença grave e que pode ser fatal. Assim, dadas as condições dentro desses acampamentos, onde as tendas são apertadas e muitas pessoas vivem em espaços pequenos, MSF trabalhou com o Departamento de Saúde de Qayyarah para organizar rapidamente uma campanha de vacinação. Queríamos impedir a propagação da doença e proteger as crianças que não puderam se vacinar durante os anos de controle do Estado Islâmico ou desde que foram expulsas de suas casas pelo conflito.
Como coordenador dos agentes comunitários de saúde, meu papel era coordenar a educação das pessoas sobre a doença, informá-las sobre a campanha de vacinação no acampamento e encorajar todos a se vacinarem. Algumas pessoas estavam relutantes em vir, especialmente as adolescentes. Elas se achavam velhas demais e algumas estavam tímidas por não quererem um enfermeiro vacinando-as e vendo seus ombros. Nosso papel era ensinar a todos os benefícios da vacinação para crianças pequenas e adolescentes até 15 anos. Também nos certificamos de que as pessoas compreendiam que tínhamos uma equipe feminina pronta para vacinar meninas em espaços privados onde elas se sentiriam mais à vontade.
Como agentes comunitários de saúde, trabalhamos em estreita proximidade com as famílias que vivem nos acampamentos e compreendemos suas necessidades. Além da vacinação, elas precisam de educação de saúde para impedir a disseminação de doenças contagiosas, como catapora e sarna. Há também necessidades em termos de cuidados de saúde mental. Quase todos dentro do acampamento precisam de apoio de saúde mental porque passaram por um período terrível e a vida no campo é cheia de dificuldades.
Há também necessidades nos vilarejos fora dos campos. Eu moro em um desses vilarejos e sei que nossa comunidade compartilha algumas das mesmas lutas dos acampamentos. Nós sofremos a mesma escassez em termos de cuidados de saúde e vacinas”.
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