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Entre os feridos, muitos foram transferidos para as estruturas de saúde do país, 23 estão recebendo cuidados médicos no centro de MSF para feridos de guerra, sendo que 8 deles, gravemente feridos, foram operados pelas equipes da organização
Na última sexta-feira, 13 de agosto, o campo de refugiados congoleses em Gatumba, na fronteira entre o Burundi e a República Democrática do Congo (RDC), foi atacado por um grupo militar. O ataque deixou 180 pessoas mortas e 105 feridas.
O campo fica situado em Gatumba, na província rural de Bujumbura, cerca de 20 km ao oeste da capital da cidade, e 4 km da RDC. No momento do ataque, havia cerca de 870 pessoas presentes no campo. Esses refugiados são, na sua maioria, Banyamulenge que fugiram da República Democrática do Congo após onda de violência que atingiu a região de Bukavu, em junho deste ano.
Por volta das 10 horas da noite (hora local), os responsáveis pelo ataque, aprentemente vestindo uniformes, cercaram as instalações onde ficam os dormitórios e onde estavam os refugiados. Eles atearam fogo à metade das instalações, enquanto a maioria das pessoas, homens, mulheres e crianças, dormia. Em outros prédios, refugiados foram mortos, quase todos a bala, mas também por granadas e golpes de machado.
“Nunca havia visto uma cena como esta antes”, explica Véronique Parque, Coordenadora Geral de MSF no Burundi, que chegou ao campo poucas horas depois do ataque, no sábado de manhã. “Metade das instalações foi queimada. Ainda podíamos ver corpos em chamas. Foi uma situação horrível”.
No sábado de manhã, alguns feridos foram transferidos para as estruturas locais de saúde, onde profissionais de MSF fazem regularmente o acompanhamento das suas situações de saúde. Além disso, MSF está cuidando de 23 feridos no centro de MSF para feridos de guerra em Bujumbura, e já realizou cirurgias em 8 vítimas gravemente feridas.
Juntamente com uma equipe do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), profissionais de MSF colocaram os corpos dos 180 mortos em bolsas mortuárias.
MSF também está oferecendo apoio psicológico, com psicólogos do centro de feridos de guerra de MSF e do centro de saúde, para mulheres que estão em Bujumbura. Uma equipe de psicólogos de MSF e outras organizações está permanentemente presente numa escola para cuidar dos refugiados vítimas de trauma psicológico.
“Não sabemos a identidade dos responsáveis pelo massacre”, diz Luc Nicolas, coordenador operacional de MSF para os Grandes Lagos. “Mas os ataques obviamente atingiram o alvo desejado”.
Antes dos ataques contra os refugiados, um campo do exército burundinense, localizado a 800 metros do campo de refugiados, também foi atacado.
MSF não tem trabalhado de forma permanente no campo de Gatumba, já que a população local vem tendo acesso aos cuidados de saúde na capital do estado, que fica próxima ao campo.
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