A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
Veja as principais atualidades sobre as atividades da Médicos Sem Fronteiras.
Saiba mais sobre os nossos projetos no terreno e as nossas atividades em todo o mundo.
Assista aos vídeos sobre o trabalho da Médicos Sem Fronteiras em diversos projetos pelo mundo.
Ouça as histórias e as experiências vividas por quem está nas linhas da frente das emergências humanitárias.
O que vemos e registamos sobre o trabalho das nossas equipas e as populações que apoiamos.
Participe nos nossos eventos, online ou presenciais, para apoiar e saber mais sobre o nosso trabalho.
Profissionais portugueses contam as experiências nos diversos projetos da MSF.
Pode ajudar a MSF de várias formas, fazendo donativos, divulgando o trabalho e angariando fundos para a concretização dos projetos.
O seu donativo faz a diferença, ajuda-nos a levar cuidados médicos a quem mais precisa.
Faça a consignação do seu IRS à Médicos Sem Fronteiras e ajude-nos a salvar vidas!
A MSF depende inteiramente de donativos privados para fazer chegar assistência médica-humanitária a quem mais precisa.
Procuramos novas formas de chegar a cada vez mais pessoas, com o objetivo de envolvê-las com a nossa missão.
Faça do seu testamento, um testamento solidário incluindo a Médicos Sem Fronteiras.
A sua empresa pode fazer a diferença. Juntos podemos fazer ainda mais.
Se tem uma multa ou uma contra-ordenação, saiba que pode fazer o pagamento à Médicos Sem Fronteiras Portugal.
MSF faz apelo para que a resposta às epidemias da doença no país seja ampliada
À medida que o sarampo se alastra por toda a República Democrática do Congo (RDC), mais de um milhão de crianças foram vacinadas contra a doença em uma campanha de nove meses realizada pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) em apoio ao Ministério da Saúde. Desde novembro de 2016, equipes de MSF também trataram mais de 41 mil crianças nas províncias de Maniema, Lomami, Tanganyika, Ituri, Kivu do Sul e Equateur.O sarampo é extremamente contagioso e é disseminado, sobretudo, por meio de espirro e tosse. A doença afeta principalmente crianças, especialmente aquelas com menos de 5 anos de idade. Para as que sofrem complicações e não conseguem receber tratamento, pode ser mortal.
Para que a vacina seja eficaz, 95% das crianças com idade entre seis meses e 15 anos de idade precisam ser imunizadas. Em um país tão grande como a RDC, onde as estradas são muitas vezes precárias ou inexistentes, e a viagem pode ser dificultada pela insegurança, existem restrições logísticas consideráveis para chegar a crianças em determinadas regiões. Equipes de MSF viajaram de moto e a pé em trilhas de florestas estreitas para chegar às áreas mais remotas.
“Minha equipe e eu queríamos chegar a uma área específica da província de Equateur, a cerca de 20 quilômetros de Bolomba”, diz Faustin Igulu, gestor de promoção de saúde da equipe de resposta de emergência de MSF. “Como não há estradas, usamos motos. Tínhamos de carregar as motos, além das caixas frágeis contendo as vacinas e todo o resto do equipamento que precisávamos, para atravessar os rios sobre de tábuas de madeira. Quando as trilhas se tornaram muito estreitas, largamos as motos e atravessamos a floresta a pé por horas.”
Apesar das dificuldades, as equipes de MSF estão determinadas a chegar às áreas mais remotas para oferecer cuidados a crianças que são particularmente vulneráveis ao sarampo, uma vez que há escassez de tratamentos disponíveis e falta de recursos financeiros por parte da população.
“Todos esses esforços são necessários”, diz Igulu. “Longas distâncias para chegar às instalações de saúde, falta de recursos econômicos para o tratamento, uso de medicamentos tradicionais – todos esses fatores põem em perigo a saúde das crianças nessas áreas. É por isso que fazemos tudo o que podemos para alcançar os vilarejos e assentamentos mais remotos, onde as crianças não teriam acesso a cuidados de saúde ou vacinas de outra forma”.As crianças em áreas remotas que sofrem de sarampo com complicações correm o risco de não serem tratadas ou de iniciarem tratamento tarde demais, colocando suas vidas em perigo. “Muitas crianças das quais assistimos chegaram em estado grave ao hospital por causa das dificuldades de acesso aos serviços de saúde”, diz Igulu.
Apesar do número de crianças já vacinadas, MSF continua concentrando esforços para conter a epidemia de sarampo. Atualmente, as equipes estão atuando nas províncias de Tshopo e Kivu do Sul.MSF faz um apelo ao Ministério da Saúde, a organizações internacionais e a doadores para que ampliem drasticamente e de forma rápida sua resposta aos múltiplos surtos de sarampo que ocorrem regularmente em todo o país.
Como a maioria dos websites, o nosso website coloca cookies – um pequeno ficheiro de texto – no browser do seu computador. Os cookies ajudam-nos a fazer o website funcionar como esperado, a recolher informações sobre a forma como utiliza o nosso website e a analisar o tráfego do site. Para mais informações, consulte a nossa Política de Cookies.