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Devido a atrasos no registro de recém-chegados, mais de metade dos refugiados estão dormindo sem abrigo adequado ou mosquiteiros. A falta de alimentos é um também um problema crescente
Desde 23 de novembro de 2015, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) tem prestado suporte aos esforços locais para dar assistência ao crescente número de refugiados que tem deixado a província de Tete, em Moçambique, rumo ao Malaui.
O que pareceu, de início, um número relativamente pequeno de pessoas cruzando a fronteira diariamente, cresceu com o tempo. As pessoas estão chegando em ondas: no início de janeiro deste ano, entre 100 e 200 pessoas chegavam por dia.
Os refugiados estão sendo assentados no pequeno vilarejo de Kapise, que fica bem próximo da fronteira com Moçambique. A comunidade local está abrigando os refugiados em um terreno próximo ao vilarejo. No entanto, na medida em que os números aumentaram (3 mil até janeiro de 2016, de acordo com o líder do vilarejo local), a necessidade de transferi-los para um local mais apropriado, em espaço administrado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), tem se tornado mais urgente.
Quando o primeiro grande grupo chegou no início de dezembro, eles haviam caminhado com nada além de roupas nas costas. MSF ofereceu kits com itens não alimentares a cerca de 260 famílias, contendo lona plástica, utensílios de cozinha, baldes, mosquiteiros, sabonete, produtos sanitários, colchões, cobertores e galões, além de farinha de milho.
Desde o final de novembro, MSF tem prestado suporte a clínicas móveis conduzidas pela equipe de saúde do distrito de Mwanza em Kapise. As equipes médicas estão atendendo uma média de 250 pacientes por dia, e nos dois últimos meses, as equipes da clínica móvel atenderam um total de 2.119 pacientes. Para lidar com esse aumento da demanda, a partir desta semana, serviços médicos ambulatoriais serão oferecidos diariamente por MSF e pela equipe distrital de saúde em Kapise. A malária é uma preocupação particular, notadamente entre crianças: corresponde a cerca de 30% do total de consultas realizadas, somando 664 casos até o momento. Outras condições comuns sendo tratadas pelas equipes médicas são infecções urinárias, infecções do trato respiratório, diarreia sem sangue, conjuntivite e dores no corpo.
Devido a atrasos no registro de recém-chegados, mais de metade dos refugiados estão dormindo sem abrigo adequado ou mosquiteiros. A falta de alimentos é um também um problema crescente. Essas pessoas recém-chegadas não foram beneficiadas pela recente distribuição de alimentos feita pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA), e mesmo aqueles que foram incluídos receberam apenas meia porção. MSF está monitorando os sintomas de desnutrição que podem aparecer entre as crianças.
A provisão de água limpa se tornou um desafio emergente, na medida em que o número de refugiados aumentou nos últimos meses. Esperava-se que a estação das chuvas tivesse começado há um mês, mas não houve chuvas até a última semana, o que manteve baixo o nível de água. Como resultado, a quantidade de água disponível é de cerca de 5 litros por pessoa, e os refugiados têm de ficar horas na fila para encher seus baldes. Na segunda semana de janeiro, depois de diversas tentativas, MSF conseguiu, finalmente, furar dois novos poços para aumentar o acesso à água para as comunidades locais e de refugiados vivendo em Kapise.
A construção de banheiros e de um sistema de gerenciamento de resíduos é ainda uma necessidade urgente para garantir condições de saneamento adequadas e melhor prevenir a transmissão de doenças como cólera e outras diarreias.
A absorção desse grande número de pessoas em um local pequeno como Kapise está também exercendo pressão sobre os recursos naturais da área. As pessoas estão cortando árvores para construir abrigos básicos para suas famílias e a paisagem está mudando a cada semana, o que gera uma grande preocupação para as autoridades do distrito.
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