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Espetáculos de dança, teatro, exposição de fotografia, artesanato e comidas típicas foram as atrações que celebraram um ano de existência do Centro de Saúde de MSF em Marcílio Dias. Durante um ano o centro já ofereceu mais de 15.000 consultas.
Dona Carmem Soares da Silva, de 47 anos, sofria de uma timidez enorme desde a adolescência. “Eu sempre fui muito envergonhada. Não tinha coragem nem de vir falar com você”, disse Carmem, logo após descer do palco do Centro de Atenção Integral à Saúde que MSF mantém em Marcílio Dias, no Complexo da Maré, Rio de Janeiro, onde atuou numa peça montada pelo grupo de mulheres do centro para celebrar um ano da chegada de MSF na comunidade. “Essa é a primeira vez que eu participo de algo assim. Esse grupo de mulheres e as consultas de psicologia que recebo aqui no centro mudaram a minha vida”, conta ela que sofre de um problema de saúde que requer atenção permanente. “Antes eu ficava em casa chorando, pensando na doença. Hoje eu estou até me sentindo melhor até já esqueço que estou doente”.
A peça de teatro da qual Dona Carmem participou foi uma das atrações da festa que reuniu no centro de MSF, profissionais da organização e moradores da comunidade. A festa abriu com um belíssimo espetáculo de balé clássico do grupo Dançando para não Dançar dirigido pela bailarina Theresa Aguillar e pelo bailarino Paulo Rodrigues, o 1° Bailarino do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e que reúne meninas de inúmeras comunidades carentes da cidade. “Para mim é muito importante está aqui. E para essas meninas mais ainda. Já passaram pelo grupo mais de 500 crianças, e muitas acabaram seguindo carreira e fazem hoje parte de grupos profissionais”, orgulha-se Paulo.
Entre um espetáculo e outro, os participantes da festa circulavam pelas várias barraquinhas que vendiam artesanatos e comidas típicas feitos por pessoas das comunidades de Marcílio Dias, Mandacaru e Kelson´s, as três comunidades do Complexo da Maré beneficiadas com o projeto de MSF. Muitos dos artesanatos foram feitos dentro do centro de saúde, em aulas de arte organizadas principalmente para as mulheres da comunidade.
Dona Maria da Penha, de 73 anos, mostrava orgulhosa o tapete que fez em forma de peixe coberto de fuxico, e o porta fósforo. “Eu acho ótimo, a gente se distrai. É muito bom pra saúde da gente. Mental e física, né?” diz Dona Maria. “Eu gosto de vir para cá, para as reuniões, porque quando eu estou aqui não tenho tempo de ficar doente”, conta ela que é mãe de uma das agentes comunitárias de saúde do centro de MSF.
“Esse é o grande diferencial do centro de saúde de MSF e o que defendemos como indicado para os PSF’s: a integralidade”, conta Susana de Deus, Coordenadora Geral de MSF no Brasil. “Oferecemos as consultas médicas, realizamos os procedimentos de enfermagem, mas, principalmente em comunidades como esta, não podemos descuidar da psicologia e do serviço social. A integralidade do atendimento é o que pode de fato trazer resolutividade efetiva para a saúde destas pessoas”, diz Susana.
E para valorizar a comunidade, o grupo de jovens, com apoio de MSF, montou uma exposição de fotografias sobre Marcílio Dias, Mandacaru e Kelson’s e sobre os seus moradores. Margareth aparece numa das fotos do fotógrafo Gutemberg Brito, carregando no colo a filha recém nascida, hoje com um ano e três meses de idade. “Gostei muito de me ver, e ver a minha comude. É muito bom porque valoriza a nossa casa, a nossa gente”, diz ela que não descuida da saúde da filha que hoje é acompanhada mensalmente pela equipe de MSF.nida
Vários outros grupos, como o grupo Performance, de street dance, um grupo de crianças da creche de Marcílio Dias e outros dois grupos de Axé, formados por adolescentes da comunidade, além de inúmeras pessoas da comunidade, participaram da festa de um ano do Centro de Atenção Integral à Saúde de Marcílio Dias. Dona Neide vendia bandejas feitas de jornal, Dona Josefa mostrava e vendia tapetes e almofadas feitos com retalhos e Daiane transformou garrafas PET em porta-retratos. O centro de MSF já ofereceu até hoje 15.664 consultas médicas, psicológicas e de serviço social, além de 4.882 procedimentos de enfermagem e atividades psicossociais diversas. “Esta é uma relação de troca muito importante para a comunidade e para todos nós profissionais de MSF”, diz Susana de Deus. “Todos temos consciência de que a comunidade tem hoje um acesso à saúde muito melhor do que há doze meses. Mas sabemos que essas pessoas têm um potencial muito grande e que ainda há muito o que fazer para que essas comunidades possam sair da situação de exclusão social em que vivem. Hoje celebramos um ano de acesso à saúde da população de Marcílio Dias, é bom mas, melhor motivo de celebração será quando MSF sair e o sistema municipal de saúde assumir o centro atendendo as necessidades destas comunidades”.
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