A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Com a campanha, a MSF pretende alertar para os repetidos ataques dirigidos contra a população civil, profissionais de saúde e infraestruturas médicas em zonas de conflito
A Médicos Sem Fronteiras (MSF) apresentou esta segunda-feira, 8 de setembro, em Lisboa, a campanha institucional A Nossa Linha Vermelha, com a qual pretende alertar para os repetidos ataques dirigidos contra a população civil, profissionais de saúde e infraestruturas médicas em zonas de conflito. Para esse efeito, a MSF instalou uma ambulância da organização em frente ao Hospital de Santa Maria (Unidade Local de Saúde de Santa Maria), rodeada por uma linha vermelha que simboliza uma fronteira intransponível: a da violência contra atividades humanitárias.
Infelizmente, não há fita vermelha no mundo que chegue para simbolizar tudo aquilo que devia ser protegido, mas não é.” – João Antunes, diretor-geral MSF Portugal
Infelizmente, não há fita vermelha no mundo que chegue para simbolizar tudo aquilo que devia ser protegido, mas não é.”
– João Antunes, diretor-geral MSF Portugal
Além desta ação simbólica à frente do hospital, a campanha A Nossa Linha Vermelha contará também com uma intervenção na estação de S. Sebastião do Metro de Lisboa (linha vermelha), onde estará exposto um painel evocativo dos ataques que têm marcado a história da organização nos últimos anos, incluindo o bombardeamento ao Hospital da MSF em Kunduz, no Afeganistão, em outubro de 2015, que matou 42 pessoas. Ambas as ações decorrerão até ao próximo dia 15 de setembro.
“Tudo aquilo que temos enfrentado nos últimos anos, em zonas de conflito como Gaza, Sudão ou Ucrânia, é tão grave que nos obriga a refletir sobre o próprio nome. Afinal de contas, temos uma fronteira: a que protege a população civil e o espaço humanitário”, frisa o diretor-geral da MSF Portugal, João Antunes. “Hospitais e clínicas deixaram de ser espaços seguros para se tornarem alvos comuns em guerras violentas. Infelizmente, não há fita vermelha no mundo que chegue para simbolizar tudo aquilo que devia ser protegido, mas não é.”
A campanha A Nossa Linha Vermelha encontra-se em curso desde maio, numa primeira fase em exclusivo no digital, onde têm sido divulgados diversos conteúdos visuais (em anexo). Nesta segunda etapa, o esforço de sensibilização ganha maior visibilidade, não só com ações nas ruas da capital, como também com a difusão nas redes sociais de um vídeo narrado pelo apresentador Júlio Isidro, a quem a MSF agradece publicamente a disponibilidade e generosidade em associar-se a este projeto.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2024, registaram-se mais de 1600 incidentes de violência ou de obstrução da assistência médica – ou seja, mais de quatro por dia. Destes, mais de 960 tiveram como alvo infraestruturas de saúde, matando, no total, 937 pessoas (profissionais humanitários e pacientes) e ferindo outras 1774.
Os dados reunidos pela OMS mostram que todos os dias, em conflitos e guerras por todo o mundo, o princípio da humanidade é enterrado sob bombardeamentos e disparos. A linha invisível que protege o espaço humanitário e os pacientes, A Nossa Linha Vermelha, nunca deve ser atravessada.
Apesar de todas as dificuldades impostas ao fornecimento de cuidados médicos e humanitários, as equipas da MSF continuarão a trabalhar onde mais são precisas. Em mais de 70 países, a prestar assistência para salvar vidas e aliviar o sofrimento de pessoas afetadas por crises humanitárias.
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