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Profissionais que atuaram no Projeto Meio-Fio passam sua experiência para participantes do Projeto Acolher
Na última semana, Médicos Sem Fronteiras (MSF) deu início em Aracaju, Sergipe, à primeira oficina de capacitação para educadores sociais que lidam diretamente com a população em situação de rua. Resultado de uma parceria com a prefeitura da cidade, o treinamento tem por objetivo dividir a experiência de cinco anos do projeto Meio-Fio, através do qual MSF ofereceu assistência médica e psicossocial aos moradores de rua do Rio de Janeiro.
A Oficina de Cuidado à População em Situação de Rua vai treinar 50 educadores sociais. Ela foi dividida em quatro módulos: perfil e abordagem da população adulta em situação de rua; a saúde da população de rua; articulação das ações e dos sujeitos; e organização das ações e instrumentos de trabalho.
Durante o primeiro módulo, os participantes puderam conhecer melhor a vida da população de rua do Rio de Janeiro e o modo como a equipe do Projeto Meio-fio abordava seus pacientes. Segundo Marcelo Lima, educador social da Prefeitura de Aracaju, as pessoas que vivem nas ruas da capital sergipana têm um perfil diferente das do Rio de Janeiro. "Aqui, a maioria das pessoas tem o mesmo estereótipo: roupa suja e cabelos grandes. Acho que o preconceito é maior em Aracaju", afirma.
No módulo sobre a saúde, os participantes ficaram impressionados ao serem informados que a equipe multidisciplinar do Projeto Meio-fio – formada por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e educadores – atendia a população na própria rua. "É muito interessante aprender com uma instituição como Médicos Sem Fronteiras. O trabalho realizado aconteceu de forma ideal, porque foi oferecido atendimento integral à população de rua", disse Edilberto Filho, educador social da Prefeitura de Aracaju, que há dois anos trabalha com população de rua. "Participar desta oficina está sendo uma experiência totalmente nova", completa.
No terceiro módulo, além de trabalharem a importância do trabalho em equipe, foram discutidas algumas possibilidades de sensibilização dos usuários e da sociedade. O grupo sugeriu algumas formas de sensibilização tradicionais – como publicação de artigos na imprensa, outdoors e cartazes – e formas criativas, como dramatizações na rua com os próprios pacientes, festa junina na rua, palestras em escolas e ações educativas nos sinais de trânsito.
"Este treinamento é uma oportunidade maravilhosa de aprendermos a partir de situações vividas em outra cidade, com outros profissionais e com uma estrutura de trabalho diferente da nossa. Através dos relatos de Médicos Sem Fronteiras, podemos tirar dúvidas e melhorar a nossa atuação. Tenho certeza que depois desse treinamento vou trabalhar de forma diferente. Sempre gostei do meu trabalho; agora então, estou mais motivada ainda", conta Maria Julia dos Santos, educadora da Prefeitura de Aracaju.
Ao final da oficina, prevista para o fim desta semana, os participantes vão elaborar um plano de trabalho, a partir das discussões e reflexões levantadas durante o treinamento. As propostas serão encaminhadas às autoridades de Aracaju.
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