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Organização acredita que outros 73 imigrantes e refugiados podem ter morrido tentando chegar à Europa em busca de refúgio
Um total de 73 imigrantes e refugiados pode ter morrido depois que um barco com cinco sobreviventes chegou à Ilha de Lampedusa, na Itália, na semana passada. Médicos Sem Fronteiras (MSF) ofereceu assistência imediata aos cinco sobreviventes, homens e mulheres de Eritréia, que apresentavam graves condições de saúde como conseqüência da difícil viagem até a Itália.
“Eles estavam em choque emocional”, contou Licia Pera, enfermeira de MSF que atendeu os imigrantes recém-chegados. “Não conseguiam andar devido à forte dor musculoesquelética. Sua pressão sangüínea estava baixa e seus músculos tão fracos que eles mal conseguiam se mover. Eles também tinham queimaduras em várias partes do corpo e dores agudas de estômago. Eles precisavam desesperadamente de atendimento médico”.
O impacto da longa e perigosa viagem na saúde faz com que seja imperativo oferecer assistência imediata para imigrantes, no local aonde eles chegam. Transportar imigrantes para outros locais antes mesmo de dar uma primeira assistência médica pode deteriorar ainda mais sua saúde.
O barco deixou a Líbia no fim de julho, mas após alguns dias perdeu seu curso e ficou sem combustível, alimento ou água. Os imigrantes permaneceram à deriva por muitos dias antes de serem finalmente resgatados e trazidos à Lampedusa, onde MSF mantém uma equipe médica. De acordo com os cinco sobreviventes, todos os outros imigrantes morreram durante a viagem. Os sobreviventes também contaram à MSF que duas mulheres grávidas deram à luz dois bebês no barco, antes de perderem as próprias vidas.
No ano passado, cerca de 30 mil imigrantes e postulantes a asilo chegaram à Lampedusa. Em outubro, quando MSF foi forçada a deixar a ilha, a equipe havia tratado mais de 1,5 mil imigrantes. Esse ano, em contraste, os números foram extremamente baixos.
Desde que MSF retornou à Lampedusa em abril de 2009, menos de 150 imigrantes passaram pela triagem médica inicial realizada por MSF logo após sua chegada. O escasso número de chegadas esse ano é preocupante e MSF está preocupada com o que acontece com os imigrantes que não saem da Itália.
O episódio recente em Lampedusa mostra o quão arriscado e trágico essas viagens podem ser. A estratégia anunciada pelo governo da Itália, que prevê o retorno dos barcos com imigrantes para a Líbia sem ao menos poder atracar e receber cuidados médicos, é outra preocupação. Nossos pacientes em Lampedusa e em Malta contam que, na Líbia, eles são submetidos a condições de vida extremamente difíceis e a tratamento desumano.
Imigrantes sem documentos e candidatos a asilo tentam cruzar o Mar Mediterrâneo para chegar à Europa fugindo de conflitos, violações múltiplas dos direitos humanos e pobreza extrema. Em 2008, um terço dos imigrantes e candidatos a asilo que chegou em Lampedusa era do Chifre de África. MSF trabalha em vários países de origem desses imigrantes e testemunha as condições que fazem com que eles atravessem o deserto e o Mediterrâneo para alcançar a segurança e o refúgio na Europa.
Como resultado de uma política de imigração cada vez mais restritiva dos países europeus, os imigrantes e candidatos a asilo estão se aventurando em viagens cada vez mais perigosas, pondo suas vidas em grande risco.
MSF tem oferecido ajuda médica emergencial a imigrantes sem documentos e candidatos a asilo em Lampedusa desde 2002. Em outubro de 2008, MSF foi obrigado a sair da ilha depois que autoridades italianas recusaram-se a renovar o Memorando de Entendimento. MSF voltou à Lampedusa em abril deste ano.
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