A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Morrer sob bombardeamentos não pode ser a única opção que resta às pessoas em Gaza
A organização internacional médico-humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) está profundamente consternada com o destino das pessoas que não conseguem sair de Gaza, incluindo os feridos, os doentes, as pessoas com deficiência e a própria equipa médica.
Na noite de 12 de outubro, as autoridades israelitas emitiram uma ordem de deslocação para mais de 1 milhão de pessoas no Norte de Gaza, dando 24 horas para se deslocarem até à região Sul do território. Isto marcou um novo escalar da violência, desencadeado pelo assassinato em larga escala de civis perpetrado pelo Hamas em Israel a 7 de outubro, seguido por ataques maciços contra civis em Gaza pelas autoridades israelitas.
Nesta declaração, emitida no passado domingo (15/10), a diretora-geral da MSF em França, Claire Magone, pede a Israel que “demonstre humanidade”:
“No nono dia (15/10) de uma campanha de bombardeamentos e de violência sem precedentes na Faixa de Gaza, a MSF insta as autoridades israelitas a demonstrarem humanidade. Morrer sob bombardeamentos em Gaza não pode ser a única opção que resta às pessoas. No Norte da Faixa, onde são repetidos ultimatos israelitas a obrigar as pessoas a fugir ou a enfrentar aniquilação, a situação é dramática. Entre as pessoas que não conseguiram fugir, que não sabem para onde ir, estão colegas da MSF que se esconderam com as famílias no local ou que continuam, tanto quanto possível, a tratar os feridos que chegam às instalações de saúde.
Os hospitais estão sobrecarregados. Acabaram-se os analgésicos. Chegam relatos da nossa equipa de feridos a gritar de dor, de doentes que não conseguem chegar às instalações de saúde, de pessoas que temem ser atingidas por bombardeamentos em poucas horas. Outras pessoas falam-nos da impossibilidade de sair à rua por uma hora para conseguir provisões. No Sul de Gaza, para onde as autoridades israelitas ordenaram que as pessoas se deslocassem, a situação é extremamente difícil.
As pessoas estão em campos precários, sobrelotados e improvisados, onde o acesso a água e a comida é extremamente limitado. Os bombardeamentos também continuam no Sul de Gaza. As nossas equipas relatam que o acesso a água está a ficar cada vez mais difícil a cada hora que passa – a escassez de água em Gaza atingiu um limite crítico. As autoridades israelitas, ao imporem um bloqueio total a Gaza, cortaram também a possibilidade de funcionamente de infraestruturas de tratamento e distribuição de água corrente. Devido à falta de combustível, não há mais água potável a ser produzida em Gaza.
Face a esta situação crítica, instamos as autoridades israelitas a estabelecerem e a manterem áreas verdadeiramente seguras, onde as pessoas possam esperar ser poupadas das bombas. Nesse sentido, pedimos também que sejam organizados corredores de evacuação, para que as pessoas que procuram abrigo – que procuram fugir – o possam fazer. Exigimos também o restabelecimento urgente do acesso a serviços essenciais, incluindo o acesso a água potável.
Estamos a falar da sobrevivência imediata de centenas de milhares de seres humanos, homens, mulheres, crianças, idosos, feridos, doentes, profissionais de saúde e humanitários.”
– Claire Magone a 15/10/2023.
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