A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Documentação detalhada sobre os incidentes foi publicada um dia antes da sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas que vai discutir a proteção das atividades médicas. Os países-membros da ONU devem adotar medidas concretas para proteger o acesso a cuidados médicos em zonas de conflito
Depois de realizar investigações internas, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) está divulgando dois relatórios descrevendo ataques a unidades de saúde que administra ou apoia no Iêmen. Juntos, os dois ataques resultaram na morte de 20 pessoas, a maioria delas pacientes, e 32 feridos. Os dois ataques foram admitidos pela coalizão liderada pela Arábia Saudita. Os ataques atingiram um hospital em Abs, na província de Hajjah, no dia 15 de agosto de 2016, e a clínica de MSF na cidade de Taiz, no dia 2 de dezembro de 2015. Os relatórios dão detalhes sobre o que aconteceu antes, durante e depois dos bombardeios. MSF está em contato com a liderança militar da coalizão saudita e deixou claras nossas sérias preocupações com os ataques em questão.
Além da perda e vidas e da destruição causada pelos bombardeios, os ataques levaram à suspensão de atividades médicas, o que deixou uma população já muito vulnerável sem acesso a cuidados de saúde. Em consequência do bombardeio ao hospital de Abs, MSF retirou suas equipes de seis hospitais no norte do Iêmen.
Apesar de haver diferenças significativas entre as circunstâncias que cercaram cada incidente, os bombardeios atingiram unidades médicas em pleno funcionamento e a proteção inerente às atividades médicas não foi respeitada. As investigações internas sobre os incidentes de Abs e Taiz também concluem que a neutralidade e a imparcialidade das instalações não haviam sido comprometidas antes dos ataques, de forma que não havia razões legítimas para atacar as unidades de saúde. Os detalhes dos incidentes documentados nesses dois relatórios são indicadores inequívocos de como a guerra vem sendo conduzida no Iêmen, onde há um total menosprezo das partes em conflito pela vida civil.
Desde que a resolução 2286 do Conselho de Segurança da ONU[1] foi aprovada, em 3 maio deste ano, não houve medidas concretas e visíveis para materializar suas intenções. MSF apelas aos integrantes do Conselho de Segurança para que tomem atitudes corajosas e práticas na reunião sobre o tema marcada para esta quarta-feira, 28 de setembro, a fim de garantir que 2016 seja o último ano em que hospitais são massivamente bombardeados enquanto o mundo assiste em silêncio. MSF reitera seu apelo a todas as partes em conflito para que garantam o respeito aos princípios do direito internacional humanitário, que protege civis e também instalações médicas, seus pacientes e profissionais, e, dessa forma, reduzam o massivo custo humano que caracteriza esse conflito.
Operações de MSF no Iêmen
MSF abriu seu primeiro projeto médico no Iêmen em 1994. Com a intensificação do conflito no início de 2015, causando um aumento dramático nas necessidades médico-humanitárias, MSF aumentou suas atividades no país, que são, atualmente, as terceiras maiores da organização no mundo.
Antes do dia 15 de agosto de 2016, quando o hospital de Abs foi atacado, MSF trabalhava em 11 hospitais e centros de saúde no Iêmen, além de apoiar outros 18 hospitais ou centros de saúde em oito províncias: Taiz, Aden, Al-Dhale, Amran, Hajjah, Ibb e Sanaa, com mais de 2 mil profissionais de MSF, 90 deles estrangeiros.
[1] A resolução reafirma a garantia de proteção a hospitais, profissionais de saúde e pacientes em zonas de conflito, como determinam as Convenções de Genebra. Mais informações em http://www.un.org/press/en/2016/sc12347.doc.htm
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