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Médicos Sem Fronteiras diz que acesso à água potável precisa ser garantido
Esta desastrosa situação sobre o fornecimento de água e as infra-estruturas de higiene em Luanda e em outras cidades é a principal causa da rápida expansão do surto de cólera em Angola. Até o dia 14 de maio, mais de 34.000 pessoas adoeceram (17.500 só na Luanda) com cólera e mais de 1.200 faleceram. Segundo as autoridades angolanas só agora é que foram tomadas algumas iniciativas para controlar a expansão da doença. A organização humanitária internacional (MSF) lança um apelo dramático ao Governo de Angola e às empresas internacionais para que seja tomada uma intervenção de emergência.
Para controlar o surto é crucial a provisão de grandes quantidades de água grátis às áreas afectadas pela cólera, especialmente nos bairros de lata na capital de Angola. Mais de 4,5 milhões de pessoas em Luanda e mais de dois terços de pessoas nos bairros de lata não têm acesso à água corrente. Nestas áreas, mais de 70% das pessoas pagam um preço elevado por água potável aos fornecedores privados. A água é transportada nos caminhões e vendida aos vendedores de água que, por sua vez, vendem a balde às famílias. Como consequência disto, as pessoas vivem com quantidades insuficientes de água. Isto, juntamente com as condições miseráveis de higiene e com a falta virtual de esgotos e de recolha de lixo, cria as condições perfeitas para que as doenças transmitidas através da água, como a cólera, se espalhem pelos bairros como um rastilho de pólvora.
"A cólera encontra-se no seu mais alto grau de desenvolvimento nos bairros de lata em Luanda,” afirma David Noguera, coordenador de emergência da organização MSF em Angola. “Os nossos esforços coincidem em traçar um tratamento e medidas de prevenção, assim como uma intervenção massiva de emergência para fornecer água potável grátis nas áreas afectadas é necessário. Isto deve ser feito imediatamente de modo a evitar que mais pessoas sejam infectadas. Se nada for feito para melhorar o fornecimento de água e as condições de higiene, este surto continuará a expandir-se a um ritmo desenfreado nos próximos meses.”
O primeiro caso de cólera foi detectado em fevereiro no bairro de lata de Boa Vista. Desde essa altura, o surto expandiu-se a outros pontos geográficos do país, registando-se agora 11 casos em Luanda e 18 nas províncias. Porém, a Luanda foi a área mais afetada: mais da metade das pessoas infectadas vivem na capital e foram registadas aproximadamente 20% de mortes. Nenhum canto da grande cidade conseguiu escapar à epidemia.
Como o surto está longe de chegar ao fim, maior é a necessidade de elaborar uma dupla estratégia para garantir que os pacientes sejam detectados com antecedência e tratados para conter a expansão do surto. Todos os dias são detectados entre 500 e 700 novos casos e numa média de dez mortes. Como resposta à epidemia, a organização está atuando em dez centros de cólera em Luanda, com uma capacidade total de 700 camas. A organização também abriu centros de cólera em Benguela, Bengo, Malanje, Biè, Huila, Huambo, Norte de Kuanza e Uige.
Até à data, cerca de 400 toneladas de equipamento médico e logístico foram enviados para a Angola como reposta ao surto. 70 profissionais internacionais e 1.000 nacionais estão envolvidos neste trabalho.
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