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A organização treina voluntários e profissionais médicos e doa medicamentos aos principais hospitais dos TPO
Todos os anos, milhares de palestinianos são afetados pela violência relacionada com conflito nos Territórios Palestinianos Ocupados (TPO). Só em 2021, mais de 18 300 pessoas em todos os TPO sofreram ferimentos inflingidos por forças militares ou colonos israelitas. Para reforçar a capacidade de resposta dos palestinianos às necessidades médicas das pessoas, equipas da Médicos Sem Fronteiras (MSF) têm prestado formações em primeiros-socorros a voluntários da comunidade e preparado profissionais hospitalares para incidentes com vítimas em larga escala. A organização tem também doado medicamentos aos principais hospitais dos TPO.
Treino de voluntários da comunidade na Cisjordânia
Omar Basam Abu Hamad, um professor qualificado com 22 anos, voluntaria-se como paramédico desde 2014. Vive no campo Al-Fawwar para pessoas refugiadas, onde um único centro de saúde serve cerca de 9 500 palestinianos, a sul da cidade de Hebron. Voluntários na comunidade, como Omar, ajudam a prestar serviços de saúde às pessoas, porque o centro não consegue dar resposta a todas as necessidades.
Quando a situação de segurança no campo está calma, Omar dá assistência a um profissional de enfermagem nas visitas domiciliárias a pacientes. Depois de ter recebido formação em apoio à saúde mental por parte da MSF, presta agora primeiros-socorros psicológicos, assim como outros serviços médicos, aos pacientes de que cuida. Porém, “a situação de segurança é imprevisível”, afirma, e, às vezes, a comunidade necessita de cuidados médicos de emergência.
O campo de Al-Fawwar é já há muito tempo um foco de violência na Cisjordânia. Os residentes são intimidados, quase diariamente, e, quando a violência deflagra no campo, muitas pessoas podem ficar feridas e necessitar de cuidados médicos urgentes. Dar resposta a estes incidentes pode ser um desafio para Omar e outros voluntários da comunidade, que têm formação e experiência limitada na triagem de feridos.
Omar é um dos 80 voluntários treinados pela MSF em 2021 no campo de Al-Fawwar, com o objetivo de assegurar que os pacientes recebem os melhores cuidados possíveis, quando ocorrem incidentes de violência.
“Agora sabemos o que fazer e estamos prontos para agir”, sublinha Omar. “Aprendemos a fazer a triagem de pacientes e, nessas circunstâncias, temos também um sítio identificado para onde podemos levar as pessoas feridas para receberem assistência médica de forma segura.” Omar declara que se sente orgulhoso por servir a comunidade, apesar de todos os riscos que corre.
Desde o ano passado, foram feitas formações similares em três outras comunidades no governorado de Hebron – no campo de Al-Arroub, Beit Ummar e Mohtasseb –, assim como em três hospitais secundários e um terciário na área.
A MSF tem também providenciado treino de voluntários em outras seis comunidades que vivem perto do muro de separação em Jerusalém, onde são frequentes confrontos entre palestinianos e as forças israelitas.
Simultaneamente, e em coordenação com o Ministério da Saúde palestiniano, foram preparados pela MSF 42 médicos e enfermeiros em Ramallah, para treinarem outros profissionais na prestação de cuidados básicos de vida e apoio avançado em traumatologia.
Apoio a hospitais na Faixa de Gaza
Na Faixa de Gaza e desde outubro de 2021, a MSF tem providenciado apoio às autoridades de saúde de Gaza, através do reforço de competências dos profissionais de saúde e na reorganização dos serviços de urgências em alguns dos hospitais principais. A Médicos Sem Fronteiras tem também ajudado as equipas a melhorar os meios de resposta para enfrentar fluxos de grandes números de vítimas – quando dez ou mais feridos chegam simultaneamente a uma estrutura médica.
Em maio de 2021, durante a mais recente campanha militar israelita em Gaza, mais de 250 pessoas foram mortas e cerca de 2 000 ficaram feridas. Num curto período de tempo, os hospitais receberam um elevado número de vítimas, e os profissionais nos serviços de urgências das principais instalações médicas na Faixa de Gaza ficaram sobrecarregados.
O hospital de Beit Hanoun, no Norte de Gaza, recebeu um grande número de feridos, que foram depois transferidos para outros hospitais do Ministério da Saúde, noutras zonas do território. De outubro a dezembro de 2021, a MSF formou 70 profissionais que trabalham no serviço de urgências deste hospital, maioritariamente médicos e enfermeiros, para os ajudar a ganhar competências práticas e melhorar a qualidade dos cuidados.
“Os médicos das urgências tinham bons conhecimentos, mas não tinham a experiência de aplicar aquilo que aprenderam na universidade”, explica o enfermeiro e formador da MSF Enrico Vallaperta. “A formação que prestámos teve enfoque, principalmente, em técnicas gerais de emergência – como organizar o fluxo de pacientes, como fazer a triagem, como tratar os casos de traumatologia. A próxima fase das formações será mais especializada, centrada em toxicologia, no tratamento de ferimentos, etc.”, acrescenta. Em 2022, a MSF planeia ampliar este projeto a outros hospitais em Gaza.
Além deste programa de formações, a MSF continua a providenciar assistência cirúrgica e pós-cirúrgica a pacientes de traumatologia e com queimaduras na Faixa de Gaza, e a prestar serviços de saúde mental em Hebron, em Nablus e em Qalqilya, na Cisjordânia.
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