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Novo medicamento será uma combinação de dose fixa do artesunato e da amodiaquina num único comprimido. Será muito mais fácil de usar, mais barato e este novo produto não será patenteado. O medicamento foi desenvolvido por DNDi e pela Sanofi-Aventis
A organização internacional Médicos Sem Fronteiras saúda o anúncio feito pela DNDi (Iniciativa para Medicamentos de Doenças Negligenciadas) e pela empresa Sanofi-Aventis, de um novo produto para o tratamento da malária. O produto, que une num único comprimido o artesunato (derivado da artemisinina) e a amodiaquina, deve estar disponível para os pacientes em 2006. As combinações terapêuticas à base de atermisinina, ou ACTs (sigla em inglês), são as mais efetivas contra a malária.
A nova formulação, não patenteada, de baixo custo e fácil de usar, é um passo a frente no tratamento de pacientes com malária. Será o primeiro projeto a ser finalizado pela DNDi, uma fundação sem fins lucrativos criada em 2003 por iniciativa de Médicos Sem Fronteiras. A nova formulação é bastante atraente por três importantes razões:
– Fácil de usar: o novo produto exige dos pacientes que tomem apenas um comprimido (que combina artesunato e amodiaquina) duas vezes ao dia por três dias, enquanto os tratamentos existentes à base de artemisinina, ou ACTs, para adultos, consistem em 24 comprimidos. Formulações pediátricas também foram simplificadas. Com os dois medicamentos juntos num único comprimido, o risco de desenvolvimento de resistência é menor, já que é impossível tomar apenas um dos medicamentos por vez.– Sem patente: a nova combinação de dose fixa não será patenteada. Isto significa que qualquer indústria de genéricos poderá produzir uma versão do produto. Como a concorrência entre os produtores sempre trazem uma redução nos preços, este é um passo importante para o acesso de medicamentos essenciais em países pobres. DNDi e Sanofi-Aventis devem participar ativamente na transferência de tecnologia e know-how exigidos para que os produtores de genéricos possam desenvolver o produto.– Preço: o preço do tratamento para um adulto foi estabelecido em 1 dólar e o preço para o tratamento de uma criança em 50 centavos de dólares, sendo desta forma o tratamento existente mais barato à base de artemisinina, ou ACT. Mas MSF está preocupada que o acordo fechado entre DNDi e a Sanofi-Aventis não seja forte o suficiente para garantir que o medicamento seja comercializado sob essas condições. Para que este preço seja alcançado é necessário que haja concorrência de mercado, e que os doadores internacionais se comprometam em estabilizar o mercado de matéria-prima e de oferecer apoio aos países em desenvolvimento na implementação de mudança de protocolo.
O anúncio desta nova combinação contra a malária é uma boa notícia, mas não irá resolver o problema relacionado à malária mundialmente. O parasita responsável pela malária se modifica freqüentemente em resposta a novos tratamentos, e mais P&D de novos produtos continua sendo essencial. E mesmo que os ACTs sejam os tratamentos mais eficazes existentes hoje em dia, eles não são acessíveis na maioria dos países africanos onde a malária é mais freqüente. Devido a falta de vontade política e de comprometimento financeiro por parte de governos, da OMS, UNICEF e do Fundo Global de Combate à Aids, Malária e Tuberculose, medicamentos velhos e ineficientes ainda são bastante utilizados, e três mil pessoas ainda morrem por dia porque não têm acesso a tratamentos mais efetivos contra a malária.
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