A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Procedimentos oficiais, morosos, complicados e pouco transparentes, impediram a organização de garantir um abastecimento continuado de provisões para as atividades
A Médicos Sem Fronteiras (MSF) teve de suspender atividades médicas em duas instalações de saúde na cidade de Mossul, devido ao iminente esgotamento das provisões de medicamentos e de artigos médicos da organização.
Esta decisão é o resultado dos procedimentos oficiais, morosos, complicados e pouco transparentes, que impediram a MSF de garantir um abastecimento continuado de provisões para os projetos no Iraque, através do aeroporto internacional de Bagdad para o resto do país.
As instalações médicas afetadas são a maternidade de Al-Amal, na região Oeste de Mossul, que providencia cuidados maternos e neo-natais; e o hospital de Al-Wahda, no Leste da cidade, que fornece cirurgias ortopédicas especializadas e cuidados integrais de pós-operatório.
Isto é uma perda da assistência médico-humanitária que estava em vias de ser prestada a pessoas em situação de vulnerabilidade em Mossul” – Fernando Galván, coordenador-geral do projeto no Iraque.
“É lamentável que tenhamos tido de suspender estas atividades no dia 1 de junho em ambas as instalações, devido à rutura no abastecimento de artigos médicos e medicamentos que nos impediu de providenciar cuidados aos nossos pacientes”, sublinha o coordenador-geral do projeto no Iraque, Fernando Galván.
“Durante mais de dois anos, estivemos incansavelmente em contacto com as entidades relevantes, alertando-as para a situação crítica que teríamos de enfrentar caso os procedimentos prolongados e complicados no abastecimento não fossem resolvidos”, acrescenta Galván.
Cinco meses depois da chegada de um carregamento de provisões médicas ao aeroporto internacional de Bagdad, a MSF conseguiu finalmente assegurar a libertação de alguns dos artigos a 22 de junho, com o apoio crucial de algumas entidades.
Apesar disso, muitos dos artigos desse carregamento tinham já ultrapassado o prazo de validade durante o transporte, enquanto aqueles que ainda podiam ser usados ficaram retidos no armazém da MSF em Bagdad, até que fosse concedida uma autorização para os transportar até Mossul. Além disso, foi pedido à MSF que pagasse uma taxa de armazenamento pelo tempo em que os produtos da organização ficaram presos no aeroporto.
“Isto é uma perda de assistência médico-humanitária que estava em vias de ser prestada a pessoas em situação de vulnerabilidade em Mossul, e um desperdício de donativos financeiros destinados a fornecer serviços médicos a pacientes que deles necessitam”, frisa Galván.
“Estamos muito frustrados com esta situação, especialmente quando sabemos que podia ter sido prevenida com procedimentos mais simples e eficientes. Estamos preocupados que ainda mais artigos no nosso armazém em Bagdad ultrapassem o prazo de validade, enquanto esperamos pela permissão para os transportar até Mossul.”
A MSF tem cerca de 12 toneladas de carregamentos adicionais de medicamentos, artigos médicos e equipamento a caminho do Iraque, que vão precisar de ser despachados pelas autoridades para serem transportados até instalações da MSF em Mossul e outros locais do país. Estes itens não podem ser comprados no Iraque e são essenciais para o desenvolvimento das atividades da organização. Incluem, por exemplo, materiais para o laboratório de microbiologia que a MSF planeia instalar em Mossul.
“Tivemos de suspender algumas das nossas atividades que estavam a decorrer e outras planeadas, incluindo o laboratório de microbiologia em Mossul, que é um projeto crucial”, refere Galván. “Precisamos de ter procedimentos de confiança para futuros abastecimentos que são necessários para o funcionamento das nossas atividades.”
A MSF insta as autoridades relevantes a facilitarem estes procedimentos no futuro, para que seja possível continuar a providenciar o apoio médico e humanitário que é neste momento tão necessário no Iraque. A MSF mantém-se firmemente dedicada em prestar assistência no Iraque e vai continuar a advogar um melhor acesso aos serviços de saúde em todo o país.
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