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Organização repassa vasta experiência internacional e no Brasil a agentes comunitários de saúde, médicos e enfermeiros que atendem pacientes em áreas violentas
Médicos Sem Fronteiras (MSF) concluiu, em parceira com a prefeitura do Rio de Janeiro, a primeira oficina de Capacitação em Segurança para Equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) atuando em áreas de vulnerabilidade social na cidade. O curso, que teve a duração de duas semanas, foi o primeiro do gênero realizado no Rio. Mais de 80 médicos, enfermeiras e agentes comunitários de saúde receberam treinamento de profissionais de MSF, com recomendações sobre como agir diante das situações de violência nas áreas onde trabalham. Os profissionais atuam na chamada CAP 3.1, da qual fazem parte comunidades como Alemão, Grotão, Vigário Geral, Nova Holanda, entre outras.
Com quase 35 anos de experiência internacional em trabalhar em áreas vulneráveis e de conflito, MSF acredita que, apesar de não haver uma fórmula sobre como agir em uma situação de perigo, há algumas regras a seguir que minimizam riscos.
"Depois de 10 anos desenvolvendo programas em áreas violentas do Rio, nos demos conta de que não tínhamos problemas graves de segurança e que a violência não impedia nossos profissionais de trabalhar nessas comunidades. Percebemos então que era a bagagem que trazíamos de mais de 30 anos de experiência, que fazia com que trabalhássemos de outra forma e encarássemos o risco e a violência de outra maneira, sem medos e reticências. Como sabemos que a violência em comunidades é uma das reclamações freqüentes entre os profissionais de saúde da família, resolvemos tentar compartilhar nossa experiência", conta Simone Rocha, diretora-executiva de MSF no Brasil.
Quatro grupos, com uma média de 20 participantes cada, foram treinados pelo enfermeiro sanitarista Mauro Nunes e pela psicóloga Rosana Ballestero Rodrigues. Mauro já trabalhou em projetos de MSF no Rio e em países como Angola, Moçambique e Indonésia. Rosana participou de projetos da organização no Rio, como o da comunidade de Marcílio Dias, no Complexo da Maré.
Durante o treinamento, os profissionais do PSF tiveram a oportunidade de trocar experiências com outros colegas. Dentre as várias situações de risco identificadas pelos profissionais, estão os confrontos armados dentro das comunidades, que pegam a população de surpresa. Muitos não sabem como proceder para preservar sua segurança nos momentos de confrontos. E é sabendo desta realidade que MSF teve a iniciativa de promover esta oficina.
A tarefa dos participantes é não só ouvir e trocar experiências, mas também apresentar propostas para a elaboração de um guia de segurança que poderá ser seguido por todas as equipes de saúde da família que compõe a área de abrangência da CAP 3.1
MSF pretende realizar, em parcerias com governos e prefeituras desses estados, mais treinamentos desse tipo. "Nossa esperança é que os 80 treinados atuem como multiplicadores de informação, espalhando o que aprenderam. E, claro, também que o projeto seja estendido para outras comunidades", diz Mauro Nunes.
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