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Em Diffa, surto da doença provém da falta de saneamento e água própria para o consumo; em quatro meses, a falência hepática causada pela doença levou 25 gestantes à morte
A atual epidemia de hepatite E em Diffa, no sul do Níger, foi declarada pelas autoridades nacionais na semana passada e coloca em evidência as péssimas condições de água e saneamento enfrentadas pela maioria da população deslocada e refugiada na região, de acordo com a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF).
De dezembro de 2016 a 23 de abril deste ano, 135 casos de icterícia foram detectados em Diffa. A icterícia é um dos sintomas mais comuns da hepatite E, e deixa a coloração da pele e dos olhos amarelada. Muitos desses casos eram mulheres grávidas que precisaram ser hospitalizadas no centro de saúde materno-infantil de Diffa, onde MSF trabalha em parceria com o Ministério da Saúde. Vinte e cinco delas morreram devido a uma falência hepática aguda. A presença do vírus da hepatite E finalmente foi confirmada por um exame de laboratório em meados de abril.
A hepatite E, causada pelo vírus VHE, pode provocar insuficiência do fígado e até a morte. Não há tratamento específico, e a doença é especialmente letal para mulheres grávidas. A propagação se dá, principalmente, por meio de água contaminada.
O atual surto de hepatite E está diretamente ligado às deficiências no fornecimento de água, de higiene e de saneamento à população deslocada e refugiada de Diffa – 240 mil pessoas, de acordo com dados oficiais. Trata-se de uma população especialmente vulnerável, que há anos vem sofrendo as consequências do conflito entre o Boko Haram e o exército da região.
“As atividades de água e saneamento claramente não estão cobrindo as necessidades dessa população, tal como estamos avisando há meses”, diz Elmounzer Ag Jidou, coordenador-geral de MSF no Níger. “Por isso, fazemos um apelo a todas as autoridades e organizações humanitárias presentes em Diffa para que aumentem rápida e consideravelmente sua intervenção na região, garantindo, dessa forma, a provisão adequada de água e saneamento.”
Para conter o avanço da doença, MSF está trabalhando em parceria com o Ministério da Saúde há algumas semanas. A organização está apoiando na formação de profissionais de saúde e dedicando recursos humanos e materiais nos níveis comunitário, nos centros de saúde e nos hospitais, a fim de assegurar a detecção precoce de casos da doença, bem como a disponibilização de serviços médicos e um bom tratamento. Ao mesmo tempo, a organização conduz campanhas de sensibilização entre a população sobre medidas básicas de higiene – como lavar as mãos, por exemplo.
MSF também reforçou significativamente suas atividades de água e saneamento em Kitchendi, Garin Wazan e Toumour, onde cerca de 135 mil pessoas estão instaladas, em sua maioria internamente deslocadas. A organização está também distribuindo pastilhas para a cloração da água e galões de água para 16.800 famílias nessas três regiões. Até hoje, 105.700 litros de água foram tratados, e, também para conter o surto, MSF está limpando os galões de água que já eram usados anteriormente pelas comunidades.
MSF trabalha na região de Diffa desde o fim de 2014.
Para melhorar o acesso da população local e deslocada a cuidados de saúde, MSF trabalha em conjunto com o Ministério da Saúde no principal centro de cuidados materno-infantis da cidade de Diffa, no hospital do distrito de Nguigmi e em vários centros de saúde dos distritos de Diffa, Nguigmi e Bosso.
Em ambos os hospitais, MSF apoia as unidades de saúde sexual e reprodutiva, de pediatria e de assistência de saúde mental. No hospital de Nguigmi, a equipe também trata crianças com desnutrição aguda grave. Nos centros de saúde, MSF realiza consultas de saúde primária, reprodutiva e mental, assim como atividades de vacinação e suplementação nutricional. Além disso, MSF conduz atividades de água e saneamento e faz distribuições de itens essenciais quando necessário.
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