A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
Veja as principais atualidades sobre as atividades da Médicos Sem Fronteiras.
Saiba mais sobre os nossos projetos no terreno e as nossas atividades em todo o mundo.
Assista aos vídeos sobre o trabalho da Médicos Sem Fronteiras em diversos projetos pelo mundo.
Ouça as histórias e as experiências vividas por quem está nas linhas da frente das emergências humanitárias.
O que vemos e registamos sobre o trabalho das nossas equipas e as populações que apoiamos.
Participe nos nossos eventos, online ou presenciais, para apoiar e saber mais sobre o nosso trabalho.
Profissionais portugueses contam as experiências nos diversos projetos da MSF.
Pode ajudar a MSF de várias formas, fazendo donativos, divulgando o trabalho e angariando fundos para a concretização dos projetos.
O seu donativo faz a diferença, ajuda-nos a levar cuidados médicos a quem mais precisa.
Faça a consignação do seu IRS à Médicos Sem Fronteiras e ajude-nos a salvar vidas!
A MSF depende inteiramente de donativos privados para fazer chegar assistência médica-humanitária a quem mais precisa.
Procuramos novas formas de chegar a cada vez mais pessoas, com o objetivo de envolvê-las com a nossa missão.
Faça do seu testamento, um testamento solidário incluindo a Médicos Sem Fronteiras.
A sua empresa pode fazer a diferença. Juntos podemos fazer ainda mais.
Se tem uma multa ou uma contra-ordenação, saiba que pode fazer o pagamento à Médicos Sem Fronteiras Portugal.
Ofício assinado pelas Ongs Justiça Global e Médicos Sem Fronteiras relata situações de maus tratos, desrespeito e abuso contra a população em situação de rua da cidade do Rio de Janeiro.
Há um ano e meio, a equipe do projeto Meio-fio, de MSF, que oferece atendimento à saúde e psicossocial à população em situação de rua na cidade do Rio de Janeiro, vem testemunhando e ouvindo reclamações de seus usuários sobre uma operação realizada pelas sub-prefeituras do Rio, que recolhe os pertences das pessoas que vivem nas ruas da cidade. Uma operação conhecida como “cata-tralha”, executada pela Comlurb, Guarda Municipal, e muitas vezes acompanhada pela Polícia Militar.
A organização Médicos Sem Fronteiras informou as autoridades municipal e estadual sobre as queixas que vinha ouvindo da população, por meio de várias cartas onde apelava que esse tipo de tratamento fosse suspenso. Sem obter resposta, MSF recorreu às comissões de Direitos Humanos do Município e do Estado do Rio de Janeiro e posteriormente ao Congresso Nacional em Brasília encaminhando para todas estas entidades um dossiê completo com testemunhos.
Sob o olhar de uma organização de ajuda humanitária da área de saúde que está presente em mais de 80 países, MSF percebeu que tal operação, que tem como objetivo não permitir que essas pessoas se fixem nas ruas da cidade, tem um efeito inverso e preocupante.
Inverso porque, quando essas pessoas têm recolhidos seus documentos, remédios, laudos médicos, cobertores, roupas, fotografias etc. torna-se ainda mais difícil a inclusão nas estruturas públicas, reduzindo assim as possibilidades que têm para sair das ruas. Vale lembrar ainda que, ao recolher estes pertences, as autoridades públicas estão duplicando os serviços oferecidos e gastando em dobro, já que as pessoas terão de refazer documentos e retornar aos postos de saúde.
Em termos de Saúde Pública, as conseqüências são preocupantes, pois as pessoas com tuberculose, por exemplo, que vivem nas ruas da cidade, tendo seus remédios recolhidos, interrompem o tratamento, favorecendo o surgimento de bacilos resistentes. O mesmo pode acontecer com as pessoas que vivem com HIV/aids.
Os depoimentos colhidos por MSF ao longo desses quase dois anos retratam uma operação realizada com agressividade, onde até os objetos de trabalho, como burrinho sem rabo (carrinho de mão feito de madeira usado para transportar material reciclável), baldes e outras ferramentas, são considerados LIXO e levados em caminhões da Comlurb.
Diante disso; das histórias que ouvimos e presenciamos; e das autoridades locais não tomarem providências para coibir tal operação, MSF convidou a ONG Justiça Global, em julho de 2004, para ir à rua com a equipe do Projeto Meio-fio e conhecer o problema em campo, por meio de testemunhos de pessoas afetadas por esta operação.
Como entidade de defesa dos Direitos Humanos, e após escutar vários testemunhos na rua, a organização Justiça Global escreveu um ofício ao Relator Especial sobre Moradia Adequada do Centro de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, Suíça, onde denuncia a operação “cata-tralha” por considerar uma ação que desrespeita o direito humano de milhares de brasileiros, dificultando assim, a sua inclusão social. MSF, como testemunha do que se passa nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, assina em conjunto tal ofício.
Como a maioria dos websites, o nosso website coloca cookies – um pequeno ficheiro de texto – no browser do seu computador. Os cookies ajudam-nos a fazer o website funcionar como esperado, a recolher informações sobre a forma como utiliza o nosso website e a analisar o tráfego do site. Para mais informações, consulte a nossa Política de Cookies.